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FERTILIZANTES: Viabilizar gás do pré-sal reduziria dependência brasileira

17 de março de 2022
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Porto Alegre, 17 de março de 2022 – A generosidade da natureza com o
Brasil não garantiu apenas uma coleção de paisagens deslumbrantes, mas
também um vasto acervo de recursos que garantem muita segurança. Infelizmente,
muitas dessas riquezas ainda estão inexploradas por falta de condições
estruturantes. O caso do gás natural do pré-sal é um exemplo emblemático. O
Brasil ainda importa esse energético para geração de energia, ao mesmo tempo
que reinjeta milhões e mais milhões de metros cúbicos por falta de gasodutos
de escoamento.

Diante desse quadro, a Associação Brasileira da Indústria Química
(Abiquim) tem levantado a bandeira de que o país precisa viabilizar esse gás
do pré-sal, porque isso permitiria novos investimentos em outro setor
fundamental para a nossa economia – o de fertilizantes. “Eu diria que o que
temos em mãos para diminuir a dependência do fertilizante importado,
basicamente, seria o aproveitamento do gás do pré-sal para produzir amônia e
ureia. Isso já diminuiria a dependência de 80% para 30%”, projetou a diretora
de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Ferreira. O gás, como
se sabe, é um insumo necessário para a produção de fertilizantes.

A economista salientou a dependência do Brasil em relação aos
intermediários químicos para fertilizantes e projetou que o país poderia ter
entre três e quatro fábricas de ureia, por exemplo, levando em conta a atual
demanda.

Fátima destacou ainda que o déficit com a importação de intermediários
para fertilizantes no ano passado ficou em US$ 13 bilhões. Para eliminar esse
déficit, o Brasil poderia receber algo como US$ 15 bilhões em investimentos.
“Demanda temos para isso. Mas, para fazer esse investimento, precisamos ter
gás” alertou.

As informações partem do Petronotícias.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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