O “Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa”ocorrerá no dia 3 de dezembro, às 14h. O evento online será transmitido ao vivo no Youtube e Facebook da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. O objetivo do evento é mostrar as medidas que estão sendo adotadas para alcançar o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal como área livre de febre aftosa sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne.
A realização de um evento deste porte integra as atividades de implementação do Plano Estratégico para a evolução do status sanitário de Febre Aftosa no Rio Grande do Sul. O Fórum vai contar com a apresentação do Serviço Veterinário Oficial, através da diretora do Departamento de Defesa Agropecuária da SeapDR, Rosane Collares, e do representante da Unidade Virtual da Divisão de Febre Aftosa do Mapa, Gabriel Torres que vão atualizar a situação do Rio Grande do Sul nas exigências para o avanço de status e sobre a importância da vigilância agropecuária em áreas de transição. Já pela iniciativa privada, o representante será o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber, que vai apresentar as realizações do setor produtivo para a obtenção do novo status.
Outro tema que será abordado são as perspectivas comerciais para proteína animal nas zonas livres sem vacinação. Os convidados serão o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, pelo setor privado e, pelo setor público, o secretário adjunto de Defesa Agropecuária do Mapa, Márcio Rezende.
Aftosa: atenção a medidas de prevenção é diferencial para sanidade
Evitar a entrada do vírus da febre aftosa no Rio Grande do Sul é tarefa e responsabilidade de todos, até de quem não possui animais em sua propriedade. A presença de uma doença como esta no território gaúcho pode provocar perdas em diferentes setores da economia, inclusive na exportação de grãos.
Por isso, com a suspensão da vacina contra a febre aftosa no estado, os produtores rurais e técnicos precisam estar ainda mais atentos ao rebanho. Qualquer alteração de comportamento, sintoma ou sinais compatíveis devem ser notificados. E não é só no rebanho suscetível: toda a atividade ligada à criação de animais precisa estar conectada com a importância da sanidade.
FIQUE ATENTO AOS SINTOMAS:
- Feridas na boca, patas ou tetos
- Febre por um a dois dias
- Salivação (babeira)
- Claudicação (manqueira)
- Falta de apetite
- Queda na produção de leite
- Perda de peso
A importância da notificação
Mesmo que alguma suspeita seja descartada clinicamente pelo médico veterinário que atende a propriedade é importante que essa notificação seja lançada no sistema do Serviço Veterinário Oficial para confirmação de que não se trata de febre aftosa. Na maioria das vezes não é necessário fazer a coleta de material para análise em laboratório, mas a comunicação é indispensável para contabilizar os atendimentos às suspeitas e, no caso de uma eventual ocorrência da doença, poder ser feita uma detecção precoce e adoção das medidas necessárias para evitar a disseminação. Mesmo quando necessária coleta de material, os resultados são muito ágeis, em torno de quatro dias para ter o resultado.
Canais para contato com o Serviço Veterinário Oficial e notificação
Secretaria da Agricultura (51) 3288-6200
WhatsApp DDA (51) 98445-2033 (salve na sua agenda do celular)
E-mail: notifica@agricultura.rs.gov.br
Ministério da Agricultura: 0800 7041995
e-Sisbravet: http://bit.ly/34plzjE
Biossegurança e biosseguridade:
A pandemia de Covid-19 mostrou ao mundo a importância das medidas de biossegurança e biosseguridade. A primeira, diz respeito aos cuidados necessários nos hábitos de higiene pessoal: como higienizar as mãos, trocar calçados e roupas. Já a segunda, biosseguridade, é um conjunto de procedimentos técnicos que trata sobre as medidas de controle e prevenção da enfermidade em locais de trabalho, hospitais, comércio, e inclusive, nas propriedades.
Para febre aftosa, e outras doenças é importante saber quem entra, de onde vem, impedir acesso de pessoas que estiveram em países ou regiões com ocorrência de febre aftosa nos últimos 14 dias ou que tiveram contato com animais com suspeita da doença, adquirir somente animais oriundos de áreas livres, com GTA, e controlar o trânsito de pessoas e animais com rigor, além de ter conhecimento sobre a origem de medicamentos, suplementos e rações para o rebanho.
Um profissional – médico veterinário, inseminador ou técnico – que visita várias propriedades por dia precisa tomar cuidados e o produtor deve cobrar essa atitude ao recebê-lo.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50