As vendas de carne suína voltaram a se aquecer nos últimos dias, favorecidas pelo período de início de mês e pelas temperaturas mais baixas. Entre 2 e 9 de julho, a carcaça comum suína se valorizou 1,2%, negociada na média de R$ 4,97/kg na terça-feira (9). Para a carcaça especial, cotada a R$ 5,32/kg no dia 7, a variação foi positiva em 1,9% – negociações no atacado da Grande São Paulo.
Os preços do suíno vivo, no entanto, seguem em queda em algumas regiões, tendo em vista os estoques relativamente altos de carne, o que reduz o interesse por novos lotes de animais. Nos últimos sete dias, o Indicador Cepea/Esalq do suíno vivo caiu 1,2% em São Paulo e 1,6% no Paraná, fechando a R$ 3,39/kg e a R$ 3,04/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 9. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a variação foi positiva 0,7%, com os Indicadores passando para R$ 3,02/kg e R$ 2,96/kg nessa quinta-feira. Em Minas Gerais, a média foi de R$ 3,54/kg, pequena alta de 0,6% sobre a quinta anterior.
Quanto aos embarques brasileiros de carne suína, apesar de o menor volume acumulado no primeiro semestre ser o menor para o período desde 2002, de acordo com a Secex, exportadores têm conseguido obter receitas recordes neste ano. O principal motivo é a valorização do dólar frente ao Real. De janeiro a junho, o montante obtido com as vendas externas da carne suína in natura atingiu R$ 1,49 bilhão, recorde para um primeiro semestre e 2,8% a mais que a receita verificada no mesmo intervalo de 2014.
Em volume, foram embarcadas 193,7 mil toneladas de carne suína in natura entre janeiro e junho, 3,5% a menos que no primeiro semestre do ano passado.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50