São Paulo, 25 de maio de 2016 – Em conversa gravada pelo ex-presidente da
Transpetro Sérgio Machado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
disse que apoia uma mudança na lei que trata da delação premiada de forma a
impedir que um preso se torne delator – procedimento central utilizado pela
Operação Lava Jato. As informações foram publicadas hoje no jornal “Folha
de S.Paulo”.
Segundo áudio, Calheiros teria sugerido que poderia “negociar” com
membros do Supremo Tribunal Federal (STF) “a transição” da então
presidente, hoje afastada, Dilma Rousseff. Na gravação, o senador também
ataca a decisão do STF de manter uma pessoa presa após a sua segunda
condenação.
Machado, para quem os ministros “têm que estar juntos”, quis saber por
que Dilma não “negocia” com os membros do Supremo. Calheiros responde:
“Porque todos estão putos com ela”. Durante a conversa, Calheiros destaca que
os políticos todos “estão com medo” da Lava Jato. “Aécio [Neves,
presidente do PSDB] está com medo. [me procurou]: ‘Renan, queria que você
visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa'”, contou,
em referência à delação de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que fazia
citação ao tucano.
Calheiros teria dito, ainda, que uma delação da empreiteira Odebrecht
“vai mostrar as contas”, em provável referência à campanha eleitoral de
Dilma. Machado respondeu que “não escapa ninguém de nenhum partido”. “Do
Congresso, se sobrar cinco ou seis é muito. Governador, nenhum.”
As informações são da agência CMA.
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