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GOVERNO: Lula participa da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul na Argentina

3 de julho de 2023
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Porto Alegre, 3 de julho de 2023 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
participará da 62 Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, nesta terça-feira (4), em Puerto
Iguazú, província de Misiones, na Argentina. De acordo com o Palácio do Planalto, na ocasião, o
Brasil receberá do governo argentino a presidência temporária do bloco econômico, com mandato
até o fim de 2023.

De acordo com a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do
Ministério das Relações Exteriores (MRE), o evento ajuda na reconstrução das relações
diplomáticas e parcerias com os vizinhos mais próximos do Brasil, iniciada a partir da posse do
presidente Lula em janeiro deste ano. Uma vez na presidência, o Brasil irá organizar o fórum
social, o fórum empresarial e a próxima cúpula do bloco em território nacional.

“Essa cúpula é particularmente relevante para nós porque, em primeiro lugar, o Brasil assume
a presidência pro tempore num contexto de retomada de prioridade da integração, então não é
uma presidência rotineira, é a prioridade concedida pelo governo aos processos de integração,
começando pela volta à Celac, a realização da cúpula sul-americana e agora o Mercosul,
fundamental para o desenvolvimento dos nossos países”, disse a embaixadora.

Os presidentes dos países do Mercosul (Alberto Fernández, da Argentina, Luiz Inácio Lula da
Silva, do Brasil, Mário Abdo Benítez, do Paraguai e Luiz Lacalle Pou, do Uruguai) vão debater,
além do acordo com a União Europeia, um possível tratado com a Associação Europeia de Comércio
Livre (AECL), grupo de países do continente que não participam do bloco europeu Noruega, Suíça,
Islândia e Liechtenstein, e outro com Singapura.

Sobre o possível acordo com a União Europeia, o embaixador Maurício Lyrio, secretário de
Assuntos Econômicos e Financeiros do MRE, explicou que o governo brasileiro está finalizando uma
posição, tomando como base a proposta feita em 2019, juntamente com um documento adicional enviado
pela União Europeia no início deste ano.

“O governo está traduzindo as instruções do presidente Lula para um documento que será
apresentado primeiro aos parceiros do Mercosul, e depois à União Europeia. É um processo que não
é tão rápido porque os acordos são muito delicados e têm exigido um trabalho de coordenação
interna muito intenso”, relatou.

Outros temas que estão nas discussões são as “regras de origem”, um mecanismo para garantir
as boas práticas de comércio e inserir o Mercosul nas cadeias globais de produção. Já sobre
serviços, haverá debates sobre a cooperação nas áreas da saúde, educação, defesa, proteção
às mulheres, aos povos indígenas, e proteção aos cidadãos dos países do bloco.

“Estamos em contato com ministérios e representantes da sociedade para termos uma presidência
com resultados concretos para a cúpula no fim do ano. Além do fórum social, que é uma plataforma
para a participação da sociedade civil, teremos o fórum empresarial”, ressaltou o embaixador
Francisco Cannabrava, diretor do Departamento de Mercosul.

Haverá mais discussões também sobre as situações de países sul-americanos e
latino-americanos que buscam uma maior integração com o bloco. É o caso da Bolívia, cujo
processo está em estágio avançado, e Chile e Colômbia, que estão em processo de
implementação, enquanto República Dominicana e El Salvador mantêm diálogos exploratórios com o
Mercosul.

Hoje (3) ocorrem as últimas reuniões preliminares da cúpula, primeiro do Conselho de Mercado
Comum (CMC) do Mercosul e depois entre ministros das Relações Exteriores e da Economia e
presidentes de bancos centrais do bloco.

Em 2021, o volume de negócios entre os países do Mercosul já havia recuperado os níveis
pré-pandemia, com cerca de US$ 35 bilhões. Em 2022, o número alcançou US$ 40,7 bilhões. Nos
cinco primeiros meses de 2023, o volume já chegou a US$ 17,7 bilhões, um aumento de 12,3% em
relação ao mesmo período no ano passado. E a maior parte das exportações brasileiras para o
grupo de países vizinhos é de produtos industrializados, como veículos e autopeças.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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