Porto Alegre, 2 de janeiro de 2023 – A meta do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva é com o desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz
elétrica. Durante seu discurso de posse no Congresso Nacional, Lula disse que “o Brasil não
precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola”.
Para o presidente, é preciso estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas. “Incentivaremos,
sim, a prosperidade na terra. Liberdade e oportunidade de criar, plantar e colher continuará sendo
nosso objetivo. O que não podemos admitir é que seja uma terra sem lei. Não vamos tolerar a
violência contra os pequenos, o desmatamento e a degradação do ambiente, que tanto mal já
fizeram ao país”, disse.
O projeto do novo governo, segundo ele, é iniciar a transição energética e ecológica para uma
agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria
mais verde. Lula disse ainda que o Brasil não deve renunciar a seu potencial produtivo e que tem
capacidade para retomar o processo de industrialização.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o combate à fome e o respeito à democracia
estão entre as prioridades de seu governo.
“Os direitos e interesses da população, o fortalecimento da democracia e a retomada da soberania
nacional serão os pilares de nosso governo. Este compromisso começa pela garantia de um Programa
Bolsa Família renovado, mais forte e mais justo, para atender a quem mais necessita. Nossas
primeiras ações visam a resgatar da fome 33 milhões de pessoas e resgatar da pobreza mais de 100
milhões de brasileiras e brasileiros, que suportaram a mais dura carga do projeto de destruição
nacional que hoje se encerra”, disse Lula, que assume o cargo de presidente da República pela
terceira vez.
O presidente disse que serão revogadas “injustiças cometidas contra os povos indígenas” e o teto
de gastos. Para ele, a medida gerou impacto negativo no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso,
afirmou que programas sociais serão recompostos
“O SUS é provavelmente a mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988.
Certamente por isso foi a mais perseguida desde então, e foi, também, a mais prejudicada por uma
estupidez chamada Teto de Gastos”, argumentou. “Vamos recompor os orçamentos da Saúde para
garantir a assistência básica, a Farmácia Popular, promover o acesso à medicina especializada.
Vamos recompor os orçamentos da educação, investir em mais universidades, no ensino técnico, na
universalização do acesso à internet, na ampliação das creches e no ensino público em tempo
integral”, disse. “Este é o investimento que verdadeiramente levará ao desenvolvimento do país”,
acrescentou.
Sem mencionar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula afirmou que sua gestão não será marcada por
“revanche”. Mas destacou que “quem errou responderá por seus erros”.
“Não carregamos nenhum ânimo de revanche contra os que tentaram subjugar a nação a seus
desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por
seus erros com direito a ampla defesa, dentro do devido processo legal”, disse.
Entre as principais medidas, Lula afirmou que conversará com os 27 governadores para definir as
prioridades de sua gestão. Entre as medidas, o presidente destacou que serão retomadas 14 mil
obras paralisadas no país.
“Vamos retomar o Minha Casa Minha Vida e estruturar um novo PAC para gerar empregos na velocidade
que o Brasil requer. Buscaremos financiamento e cooperação – nacional e internacional – para o
investimento, para dinamizar e expandir o mercado interno de consumo, desenvolver o comércio,
exportações, serviços, agricultura e a indústria. Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e
as empresas indutoras do crescimento e inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste
novo ciclo”, pontuou. Com informações da Agência Brasil e Agência CMA.
Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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