Porto Alegre, 25 de outubro de 2017 – O relator da segunda denúncia contra
o presidente Michel Temer, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), afirmou em sua fala
no plenário, nesta manhã, que ao assinar a acusação, o Ministério Público
Federal (MPF) perdeu toda sua “autoridade e prestígio”. A afirmação do
relator foi feita durante a defesa de seu relatório, que pede a
inadmissibilidade da denúncia.
“Essa tese da organização criminosa se baseia em três fatos que estão
realmente superados”, defendeu Andrada na tribuna. O deputado citou que os
três fatos seriam “um decreto que hoje é objeto de investigação, a
nomeação de ministros, que é um direito de qualquer presidente, e a
articulação dos partidos políticos visando na realidade objetivos
criminosos”.
A Procuradoria-Geral da República, segundo o relator, não indicou nenhum
dado para a tese de organização criminosa na acusação e, portanto, a
denúncia não teria fundamento. “Se refere apenas a fatos antigos”, arguiu.
Outra acusação presente na peça, de obstrução de justiça, não
existe, segundo Andrada. Para ele, a PGR estaria “agindo politicamente contra o
presidente, tentando até mesmo afastá-lo do poder”. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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