Porto Alegre, 25 de outubro de 2017 – A segunda denúncia contra o
presidente Michel Temer, Eliseu Padilha (ministro da Casa Civil) e Moreira
Franco (ministro da Secretaria da Presidência) se sustenta na palavra de
“notórios e confessos criminosos”, afirmou o advogado de Temer, Eduardo
Carnelós, durante sua defesa no plenário da Câmara dos Deputados.
Ele referiu-se aos executivos do grupo J&F, Joesley Batista e Ricardo Saud,
presos após a divulgação de áudio que revela diálogo de ambos mostrando
omissão de informações no acordo de delação premiada.
Segundo a defesa de Temer, a informação de que o ex-procurador Marcelo
Miller estaria ajudando nos acordos de delação premiada entre os executivos e
o Ministério Público Federal (MPF) enfraqueceria o conteúdo da segunda
denúncia. Para Carnelós, a intenção da peça é atacar a figura do
presidente. “A simples palavra de delatores não é suficiente para o
recebimento de denúncia”, defendeu.
Carnelós disse também que a denúncia contém mais fatos ocorridos antes
de Temer atuar como presidente da República do que durante seu mandato. “Não
há descrições dos delitos, há suposições, mera especulação”.
Sobre o áudio gravado por Joesley Batista, em que Temer concordaria com o
pagamento de R$ 500 mil para manter o silêncio de Eduardo Cunha, o advogado
arguiu que não haveria negociação sobre valores. “Todas as vezes na
humanidade em que se conferiu a um órgão de Estado um poder desmesurado e sem
controle nós assistimos tragédias”, disse Carnelós. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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