GOVERNO: “Teremos que reconstruir este país”, diz Lula

Porto Alegre, 6 de janeiro de 2023 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na em
discurso de abertura da primeira reunião ministerial do novo governo, que ele e sua equipe terão
que reconstruir o país. O presidente criticou o antigo governo, considerado “autoritário, um
governo que é responsável pela morte de grande parte das 700 mil mortes na covid por desleixo, por
desrespeito e por muita ignorância”.

“Nossa tarefa é árdua, mas é uma tarefa nobre, porque a gente vai ter que entregar esse país
melhor. Esse país mais saudável do ponto de vista da saúde mesmo, do ganho da massa salarial, do
ponto de vista dos pequenos e médios empreendedores, produtores rurais, mas saudável do ponto de
vista da educação e da civilidade. Este país vai voltar a viver democracia”, disse Lula aos 37
ministros e líderes do governo na Câmara e no Senado.

Lula destacou a alegria que viu no rosto das pessoas durante a sua posse. “As pessoas parecem
que estavam se encontrando consigo mesmas. Queremos que isso aconteça todo dia. É preciso acabar
com as brigas familiares”, completou.

Segundo Lula, o compromisso de sua equipe é fazer com que os sonhos da população sejam
transformados em realidade. “Não somos um governo de um pensamento único. Somos um governo de
pessoas diferentes. O que é importante é que a gente pensando diferente tente fazer o esforço
para que na construção do nosso processo de reconstrução deste país, a gente pense igual, a
gente construa igual”.

Lula destacou a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na sua equipe. “O Fávaro
é a perspectiva que nós temos de fazer que as pessoas sérias, os homens de negócio do
agronegócio, os empresários de verdade que sabem a responsabilidade da produção de alimento
neste país, que sabem a necessidade da produção sem precisar ofender ou adentrar a floresta
amazônica. Esse empresário que produz de forma responsável será por nós muito respeitado e
muito bem tratado”.

“Agora aqueles”, prosseguiu Lula, “que quiserem teimar de continuar desrespeitando a lei,
invadindo o que não pode ser invadido, usando agrotóxico que não pode ser usado, esse a força da
lei imperará sobre ele e nós vamos exigir que a lei seja cumprida”.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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