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GRÃOS: Fundação Pró- Sementes destaca vantagens de sementes certificadas

14 de julho de 2022
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Porto Alegre, 14 de julho de 2022 – Com a chegada de um novo período de
safra, o produtor começa a se planejar para buscar a mais alta produtividade de
sua lavoura, e o processo se inicia na escolha da semente correta. Para isso,
é fundamental que na hora da escolha da semente a ser utilizada, que esta seja
certificada, seguindo os padrões preconizados conforme as regras estabelecidas
pelo Ministério da Agricultura.

Segundo o gerente de Certificação da Fundação Pró-Sementes, Jonas
Farias Pinto, a certificação de sementes nada mais é do que um acompanhamento
de todo o processo de produção de sementes. Ou seja, desde a instalação dos
campos de sementes junto ao Ministério da Agricultura, informando qual é o
material e onde esse material está semeado. “Fazemos, além do processo
documental, a rastreabilidade da origem desse produto. Então, a certificação
nada mais é do que o acompanhamento de todo o processo até o final, ou seja, a
emissão dos documentos da semente, para que então esta semente chegue ao
agricultor para ser utilizado na próxima safra”, destaca.

O especialista explica que quando essa semente chega ao agricultor, ela é
munida de nota fiscal. “Se tem nota fiscal, a lei ampara. Você tem um período
para reclamar se por acaso a semente comprada não é aquela que o vendedor lhe
vendeu. Dentro da embalagem de sementes tem tecnologia embarcada e pureza, seja
genética e física, ou seja, garantia que dentro do saco que se está
comprando não terá sementes de plantas contaminantes que irão contaminar as
lavouras”, observa.

O supervisor de Certificação da Fundação Pró-Sementes, Igor Lindemann,
lembra também que o último ano foi complicado na questão de produção e de
qualidade de sementes de soja, e que a semente certificada tem que atender a
padrões técnicos e legais estabelecidos por legislação. “O usuário que
compra de um produtor final que opta por uma semente certificada, vai ter mais
segurança. Às vezes, ao adquirir uma semente ilegal, uma semente pirata como
se diz, o usuário não terá a quem recorrer caso a semente não germine.
Aquilo que aparentemente é mais barato é um grão, vai semear e não vai
germinar. O barato vai sair muito caro”, ressalta.

Lindemann reforça que os produtores que optam por ter uma certificação
assumem um compromisso diferente com o setor produtivo como um todo. “Eles se
expõem, mostrando a cara e entregando a semente para o produtor final. Então,
isso é muito importante. Quando se fala em semente pirata, além de não ter
qualidade, quem compra não terá a quem recorrer; e o setor como um todo não
anda, porque por de trás de toda semente certificada também tem a pesquisa e a
pureza genética varietal da cultivar do material”, frisa.

Entre as indicações dos especialistas está a busca por um bom parceiro,
um produtor de semente, uma revenda ou uma cooperativa que esteja credenciada
para produzir e comercializar sementes. Este fornecerá nota fiscal, certificado
de semente dizendo qual o lote que está recebendo, qual a qualidade, quem é o
produtor, quem é o responsável técnico e todos outros detalhes da semente.
“É isso que o produtor tem que buscar para que a roda comece a girar. Ou seja,
ele adquirindo uma semente, isso automaticamente retorna para a pesquisa. Por
isso que nós estamos aí com cultivares de soja hoje produzindo mais de 100
sacas. Dez anos atrás se chegava no máximo a 60 sacas e já era uma
superprodução. Tudo isso é fruto de muito investimento em pesquisa”,
ressalta Jonas.

As informações são da assessoria de imprensa da Fundação
Pró-Sementes.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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