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GRÃOS:Exportação pelo Arco Norte deverá atingir 28.7 mi de t até 2025 – SNA

4 de julho de 2016
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Porto Alegre, 4 de julho de 2016 – Estudo recente elaborado pelo Rabobank
avaliou o potencial de crescimento da produção brasileira de grãos nos
próximos dez anos e os gargalos existentes nas vias de escoamento da produção
e nos terminais portuários. De acordo com a pesquisa, os investimentos de
grande porte realizados pela iniciativa privada no chamado “Arco Norte” –
que abrange os principais portos das regiões Norte e Nordeste do País, vão
favorecer o crescimento, em 16 milhões de toneladas, das exportações da soja
em grão até 2025.

Segundo analistas do Rabobank, o volume exportado deverá aumentar em 130%,
podendo atingir, em 2025, 28,7 milhões de toneladas. Hoje, as exportações
são de 12,7 milhões de toneladas. No caso dos portos das regiões Sudeste e
Sul, o volume irá crescer em 1,9%, alcançando 42,4 milhões de toneladas.

Outro aspecto do estudo indica que o aumento do potencial de exportação
pelo Arco Norte também será favorecido pela recuperação e desenvolvimento
das terras localizadas no entorno dos portos que, neste caso, voltarão a ser
aproveitadas para o plantio.

“Esse fator reforça os trabalhos para que a produção de grãos
continue a ser ampliada no País”, observa Hélio Sirimarco, vice-presidente
da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Os autores da pesquisa, os analistas Renato Rasmussen e Victor Ikeda,
acreditam que, nos próximos cinco anos, a conversão de terras deverá atingir
4 milhões de hectares, e que em dez anos haverá cerca de 9 milhões de
hectares em terras agricultáveis.

Com isso, os especialistas estimam que, em dez anos, a produção de soja
será 30 milhões de toneladas maior, em comparação as 95.6 milhões de
toneladas da safra 2015/16. Porém, sem levar em consideração os ganhos
obtidos com tecnologias. Além disso, o estudo do Rabobank não inclui na meta
de ampliação as reservas indígenas e de quilombolas, bem como as áreas de
preservação ambiental.

REFLEXOS

O vice-presidente da SNA salienta que as exportações pelo Arco Norte vão
diminuir os custos operacionais. “É importante mencionar que os custos dos
fretes internacionais para a Europa diminuem. Além disso, a ampliação do
Canal do Panamá também vai reduzir os valores dos fretes para Ásia,
especialmente para a China”, diz Sirimarco.

Ao ressaltar o crescimento do potencial do Arco Norte, ele também observa
os efeitos verificados nos portos das regiões Sul e Sudeste. “O Instituto
Mato-Grossense de Economia Agropecuária apontou que a participação do Arco
Sul nas exportações de soja do Mato Grosso diminuiu, em quatro anos, de 82%
para 66%, ao passo que no Arco Norte houve um crescimento de 18% para 34% no
mesmo período. O que está havendo é uma procura maior pelos portos do Pará,
Maranhão e Amazonas”, relata.

Apesar das estimativas positivas, o vice-presidente da SNA afirma que ainda
é preciso fazer ajustes no sistema brasileiro de logística. “Aumentar os
investimentos no transporte fluvial e ferroviário é uma forma de reduzir os
custos dos fretes internos e aumentar a competitividade dos produtos
brasileiros”, conclui. As informações partem da assessoria de imprensa da
SNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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