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JAPÃO: Banco central monitorará de perto impacto da pandemia de covid-19

18 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 18 de dezembro de 2020 – O Banco do Japão (BoJ) ampliou a
duração das compras adicionais de commercial papers e títulos corporativos em
seis meses, até o final de setembro de 2021, citando os impactos da pandemia
do novo coronavírus na economia japonesa.

O banco continuará realizando compras destes ativos com um limite superior
de cerca de 20 trilhões de ienes no total. Além disso, vai destinar 15
trilhões de ienes para as compras adicionais de commercial papers e títulos de
empresas, que serão distribuídos entre cada ativo dependendo das condições
de mercado.

O BoJ também ampliou seu programa de empréstimos para apoiar o
financiamento corporativo durante a pandemia em seis meses, até setembro de
2021 e, para estimular as instituições do setor financeiro privado a fazerem
empréstimos, removerá o limite superior de fundos que fornece a cada
contraparte elegível (ou seja, 100 bilhões de ienes) contra empréstimos que
os bancos privados fazem por conta própria, que fazem parte dos empréstimos
elegíveis no âmbito desta operação.

Além disso, o BoJ manteve a taxa de depósitos em -0,1% e a meta para
juros de 10 anos em zero, em decisão aprovada por oito votos a favor e um
contrário. O limite de compras anuais de ETFs (fundo de índice, ou
exchange-traded fund, em inglês) foi mantido em 12 trilhões de ienes, e o de
compras anuais de fundos imobiliários com cotas negociáveis em bolsa foi
mantido em 180 bilhões de ienes.

“A economia do Japão se recuperou, mas o ritmo de melhora deve ser apenas
moderado enquanto a vigilância contra o novo coronavírus (covid-19) continua.
Nessa situação, o financiamento, principalmente de empresas, deve permanecer
sob pressão por enquanto”, diz o BoJ. Assim, o banco adotou novas medidas
“com vista a continuar a apoiar o financiamento, principalmente de empresas”.

O BoJ disse ainda que, se for preciso, está pronto para ajustar seus
instrumentos. “Dependendo do impacto futuro da covid-19, o banco considerará
uma nova extensão do programa, se necessário”, diz.

“O banco monitorará de perto o impacto da covid-19 e não hesitará em
adotar medidas adicionais de alívio, se necessário, e também espera que as
taxas de juros de curto e longo prazo permaneçam nos níveis atuais ou mais
baixos”.

Por fim, “dado que a atividade econômica e os preços devem permanecer
sob pressão de baixa por um período prolongado devido ao impacto da covid-19,
o Banco realizará uma avaliação para mais alívio monetário efetivo e
sustentável, com vistas a apoiar a economia e alcançar assim a meta de
estabilidade de preços de 2%”. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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