Agroindústrias e Cooperativas

JBS e Marfrig fazem malabarismos com títulos de dívida

13 de junho de 2014
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A JBS SA, maior processadora de carne bovina e de aves do mundo, anunciou, na quarta-feira (11), a emissão de títulos de dívida seniores com vencimento em 2024 e uma taxa de juros de 5,875%, totalizando US$ 750 milhões. Um título de dívida sênior é uma nota, ou bond, que empresas podem emitir para gerar fundos, e são considerados relativamente seguros porque possuem prioridade sobre outras notas sem garantia em caso de falência, e devem ser reembolsados em primeiro lugar. Os títulos foram emitidos pela JBS USA e JBS USA Finance. Essa foi a menor taxa de juros já obtida pela JBS e suas subsidiárias em uma emissão de nota, informou a companhia.
A JBS realizou a transação no mesmo dia e vai usar recursos provenientes da oferta para refinanciar parte da dívida de curto e médio prazos, incluindo uma oferta pública de aquisição anunciada no início da quarta-feira para a JBS recomprar US$ 350 milhões de títulos de dívida seniores em circulação que são remunerados em 10,5%, e US$ 300 milhões com remuneração de 10,25%, sendo ambos com vencimento em 2016. Em um comunicado divulgado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a JBS também solicitou autorização para uma proposta de alteração das escrituras que regem esses títulos que vencem em 2016, que visa a eliminar praticamente todas as cláusulas restritivas e certos eventos de inadimplência e provisões relacionadas. Convênios são cláusulas restritivas dessas emissões de dívida que atuam, por exemplo, como um teto da dívida ou de alavancagem que a empresa deve aderir. A oferta de recompra e o consentimento da declaração se aplicam aos investidores que vivem fora do Brasil, e pelas subsidiárias JBS, JBS USA e JBS USA Finance. Em notícia semelhante, a Marfrig Global Foods, segunda maior processadora de carne bovina do Brasil, revelou na terça-feira (10) que atraiu forte demanda por uma recente emissão internacional de títulos, permitindo à empresa levantar US$ 850 milhões.

O plano inicial da Marfrig era gerar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, mas a demanda atingiu US$ 5 bilhões. Os títulos, com vencimento para a Marfrig em 2019, foram libertados com uma taxa de juros de 6,875% ao ano, que a empresa destacou como um nível de custo entre os mais baixos de sua história para este tipo de financiamento. A maior parte do dinheiro gerado com a venda será usada pela Marfrig para recomprar títulos antigos e mais caros. O restante dos recursos será usado para refinanciar a dívida bancária, notou a empresa. Essa foi a terceira emissão de títulos pela Marfrig em 2014. As operações da empresa e a estrutura de gestão têm melhorado desde o ano passado, após a sua venda em junho de 2013 da Seara Brasil à JBS por R$ 5,85 bilhões.

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