Agroindústrias e Cooperativas

JBS espera reduzir dívida com ano melhor em 2017

13 de outubro de 2016
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A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou os ratings da JBS S.A. na quarta-feira (12) em ‘BB+’, com perspectiva estável, e espera que a companhia reduza o endividamento nos próximos 18 meses. O endividamento líquido da JBS medido por divída líquida/Ebitda (incluindo dividendos pagos aos minoritários) deverá cair para 3,5 vezes em 2017, em comparação ao resultado de 4,7 vezes esperado para o fim deste ano, segundo a Fitch. A melhora deverá ser resultado do aumento da lucratividade da Seara e da JBS EUA. A Fitch disse que os ratings da JBS refletem o forte posicionamento da empresa como maior produtora de carne bovina e de couro do mundo, além de sua diversificação para segmentos de carne de frango, suína e comidas preparadas. “Os produtos e a diversificação geográfica da companhia ajudam a mitigar riscos relacionados a doenças e restrições comerciais”, informaram os analistas da Fitch em relatório, no qual estimam que 70% da receita líquida da companhia é gerada com operações fora do Brasil. A Fitch espera que, após um ano difícil para o setor de carnes no Brasil em 2016, a JBS possa se beneficiar de um cenário mais favorável no ano que vem. “Em 2017, a precificação deve melhorar e a companhia deverá ter condições mais favoráveis de rebanho.”

As operações de carne bovina da JBS nos Estados Unidos deverão melhorar a lucratividade da companhia gradualmente, graças à maior disponibilidade de gado para abate e à demanda por exportações. “O negócio de suínos da JBS continua sólido, e baixos preços de grãos nos EUA deverão continuar a apoiar a lucratividade da divisão de frango da companhia naquele país”, acrescentou a Fitch. Em suas projeções, a Fitch não está considerando a possibilidade de grandes aquisições pela JBS nos próximos 18 meses. A reestruturação da empresa com a listagem da nova companhia JBS Foods International na bolsa de Nova York está focada em desalavancar a empresa, que gastou cerca de R$ 15,5 bilhões em aquisições ao longo de 2015. “No entanto, o risco de aquisições no médio prazo está acima da média, já que a Fitch espera que a companhia continue a perseguir crescimento inorgânico”, disse a agência. A reorganização corporativa do grupo, da maneira como está proposta hoje, tem impacto neutro para os ratings da companhia, segundo a agência de risco.

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