Agroindústrias e Cooperativas

Languiru é reconhecida como a 2ª maior cooperativa de produção do Estado

17 de novembro de 2016
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A Cooperativa Languiru, com sede em Teutônia (RS), mais uma vez integra o ranking 500 Maiores do Sul – Grandes & Líderes, projeto da Revista Amanhã e PwC Brasil, cuja divulgação ocorreu na edição número 319/2016. O periódico destaca as empresas líderes do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além das 500 empresas consideradas emergentes, tomando como referência seu desempenho econômico no exercício de 2015.

Levando em conta especificamente as cooperativas de produção gaúchas que integram o ranking divulgado pela Revista Amanhã, a Languiru é a 2ª colocada, atrás apenas da Cotrijal, de Não-Me-Toque. Também figura na 46ª posição entre as maiores empresas do Rio Grande do Sul, cooperativas ou não (era 49ª no ranking anterior). Além disso, passou da 129ª posição para a 118ª no ranking que considera as maiores empresas da Região Sul do Brasil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). A Languiru ainda figura no ranking das 50 maiores receitas líquidas do Rio Grande do Sul, ocupando a 35ª posição, superando R$ 1 bilhão em 2015, variação de 17,22%. Numa análise mais criteriosa do ranking, a Languiru também surge como a maior empresa com sede no Vale do Taquari.

“Depois dos vendavais” – O diretor de redação da Revista Amanhã, Eugênio Esber, que assina o editorial da edição, ressalta que “a safra de balanços mostra que a grande maioria das empresas ingressou em 2016 trazendo um legado oneroso, produto da brutal recessão que fez o PIB brasileiro derreter 3,8% em 2015”. Para ele, “o desemprego e a estagnação dos negócios transportaram as companhias para um cenário que só tem paralelo em uma realidade que muitos gestores nem chegaram a conhecer – a depressão instaurada 26 anos atrás pelo Plano Collor, ao impedir que cidadãos e empresas tivessem acesso ao dinheiro aplicado no banco”.

Sobre o cenário econômico futuro, Esber escreve que, aparentemente, os níveis de confiança na economia brasileira voltam a subir, e é possível esperar que 2016 já configure um início de recuperação. “A grande crise de 2015 deverá ser saudada, no futuro, como o grande laboratório a partir do qual o Brasil dobrou sua aposta no que efetivamente constrói riqueza e prosperidade social: livre mercado, Estado eficiente e instituições fortes para defender a jovem, mas vigorosa, democracia brasileira”, conclui em seu editorial.
Em texto assinado pelo secretário de redação Marcos Graciani, destaque para a importância do setor agropecuário para a economia brasileira. “O PIB industrial caiu 6,2% e o dos serviços, que tem maior peso no Produto Interno Bruto, encolheu 2,7%. Menos mal para o país, e principalmente para o ambiente econômico do Sul, que o PIB agropecuário sustentou uma expansão de 1,8%. Não chegou a ser uma salvação da lavoura, mas atenuou consideravelmente o impacto de um ano duríssimo. Em um ano no qual o PIB (nacional) recuou nada menos que 3,8%, a maior redução desde 1990, a prioridade foi manter o ritmo dos negócios”, escreve.
A repórter Laura D’Angelo faz uma análise do ranking das 100 maiores do Rio Grande do Sul. Considerando que “nem sempre o campo salva”, ela projeta que até o agronegócio tem registrado quedas na produção este ano e não conseguirá amenizar o recuo do PIB do Rio Grande do Sul como em 2015. Em seu texto ela ressalta que “para um Estado com saúde financeira e fiscal debilitadas, a agropecuária ganhou ares de oásis no deserto. O campo amenizou a queda de 3,4% do PIB gaúcho e foi o único setor que cresceu em 2015 (13,6%)”. Paralelamente a isso, ela acrescenta que a agropecuária é responsável por 10% da riqueza produzida no Rio Grande do Sul, “chave para o desenvolvimento de outros segmentos”.
No ranking das 500 Maiores do Sul, o setor de alimentos e bebidas detém a maior soma de receita líquida, ultrapassando R$ 87,6 bilhões, com a representatividade de 36 empresas. As cooperativas de produção, com 23 representantes, somam receita líquida superior a R$ 53 bilhões e aparecem entre as mais eficientes em 2015, com rentabilidade de 3,45%.

Como é feito o ranking – A fonte são os balanços financeiros oficiais publicados pelas empresas. O critério de classificação é um indicador exclusivo conhecido como Valor Ponderado de Grandeza (VPG), resultado da soma do patrimônio líquido (50%), receita líquida (40%) e resultado (10%).

Crescimento, geração de emprego e renda – Para o presidente da Languiru, Dirceu Bayer, o desempenho positivo e a evolução da cooperativa no ranking refletem a confiança e dedicação de todos os associados e colaboradores. “Anualmente integramos o ranking das maiores empresas do Sul do Brasil, e isso nos dá a convicção de que estamos no rumo certo. Assim como a Languiru tem evoluído, também percebemos o crescimento dos nossos produtores associados e das comunidades onde a cooperativa está presente. Essa é a premissa do cooperativismo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da região”, disse.

Sobre o atual cenário econômico, Bayer ressalta a necessidade da união de esforços. “A cooperativa é feita por pessoas e todos precisamos juntar forças, o que é essencial para superarmos as dificuldades impostas pelo atual cenário econômico. O Brasil vive a maior crise econômica e política da sua história, e o setor do agronegócio é muito atingido. A Languiru está fazendo o seu dever de casa e, apesar de todas as dificuldades, estamos satisfeitos, pois queremos o melhor para a Languiru”, afirma.
“É difícil crescer em plena crise, mas nossas unidades industriais seguiram produzindo e vamos colher os resultados disso quando a economia melhorar. Quando tudo isso passar, vamos estar muito melhores, pois aproveitamos a crise para fazer o que precisa ser feito”, conclui Bayer.

União de esforços – O vice-presidente da Languiru, Renato Kreimeier, também avalia a evolução da cooperativa. “Na última década a Languiru cresceu muito e resgatou sua credibilidade no mercado, fruto da gestão e do trabalho comprometido de todos os colaboradores e associados. A marca Languiru está cada vez mais consolidada no mercado nacional e internacional, tornando-se referência em produtos diferenciados e de qualidade.” Para ele, esse trabalho de grande responsabilidade “contribui significativamente para a fidelização de associados e clientes”.

Sobre o atual cenário econômico de extremas dificuldades, Kreimeier reafirma o crescimento da Languiru apesar da crise brasileira. “Queremos ser a melhor opção como cooperativa para associados e clientes. Mesmo diante de todas as adversidades, crescemos cerca de 17%, e embora soframos com o atual cenário, com o trabalho de todos, eficiência e produtos de qualidade, marcamos forte presença no mercado. No momento de crise também é preciso ter coragem, aliada à competência e ao profissionalismo. Isso é administrar, fazendo as mudanças quando forem necessárias para o bem da Languiru. Crises sempre vão existir, mas precisamos acreditar no nosso potencial”, ressalta.

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

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