São Paulo, 18 de outubro de 2021 – Associações de caminhoneiros
autônomos prometeram uma greve para 1 de novembro na ausência de “resposta
concreta” do governo federal às reivindicações do grupo – entre elas a
alteração na política de preços de combustíveis da Petrobras, sob a qual a
empresa vende estes produtos no mercado doméstico por valores superiores aos
praticados no mercado externo.
Em vídeo que circulou entre os caminhoneiros, representantes da categoria
disseram, durante o 2o Encontro Nacional dos Caminhoneiros autônomos e
celetistas ocorrido neste fim de semana no Rio de Janeiro (RJ), que sem uma
resposta do governo o Brasil ficará “todo parado, inclusive Santos” – uma
referência ao Porto de Santos, o principal do país.
Também afirmaram que o governo do presidente Jair Bolsonaro teve três anos
para atender aos pedidos dos caminhoneiros e que isso “não foi cumprido”. O
evento foi organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte
Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de
Veículos Automotores (Abrava).
Os caminhoneiros autônomos fizeram outras ameaças de greve em ocasiões
anteriores, mas as paralisações tiveram pouca adesão. A última delas
aconteceu no final de julho, quando alguns caminhoneiros pararam para protestar
contra o aumento nos preços do diesel.
No início de setembro também houve manifestações de caminhoneiros que
chegaram a bloquear algumas rodovias, mas elas estavam relacionadas a fatores
políticos – eram organizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro -, e
não à pauta de reivindicações da categoria.
Com informações da agência CMA.
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R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10