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LOGISTICA: Farsul debate renovação da concessão da malha ferroviária no RS

15 de dezembro de 2017
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Porto Alegre, 15 de dezembro de 2017 – Deficiências e investimentos do
sistema ferroviário gaúcho foram temas de discussão na sede da Farsul nesta
quinta-feira (14/12). A diretoria da Federação recebeu o vice-presidente da
empresa Rumo, Darlan De David, que possui a concessão do serviço no Rio Grande
do Sul, além de operadores de carga, parlamentares, representantes do governo
e de outros setores produtivos do estado. Após o sucateamento das linhas, a
empresa acena não apenas com o interesse na recuperação, mas de melhoria no
sistema de transporte.

Para o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, a logística é o fator
que pode tornar o Rio Grande do Sul ainda mais competitivo. “Já o somos sem
infraestrutura, imagina se tivéssemos? Estamos transferindo muito do lucro do
produtor rural apenas para transporte da produção, o que é muito
deficitário”, afirma. A companhia já atua no estado há aproximadamente dois
anos e meio. Nesse período investiu cerca de R$ 150 milhões na busca pela
melhoria dos serviços, conforme David. Ele destaca que desde 2005 não era
feito nenhum tipo de aplicação na prestação do serviço e que o movimento
já trouxe resultado. A decisão foi de trabalhar os gargalos, indo dos mais
fáceis para os mais difíceis. Especialmente no Rio Grande do Sul e no Paraná
com o objetivo de dar uma resposta especial ao setor produtivo de grãos.

O primeiro passo foi a manutenção de linhas e locomotivas que parece ter
dado bom resultado. “Este ano conseguimos passar de 2,4 para três milhões de
toneladas, um aumento de 34%. Mas é um número pequeno frente a produção
expressiva do Rio Grande do Sul, falamos de um universo de 20 milhões de
toneladas” avalia David. Para ampliar ainda mais a capacidade do modal aponta
de atender entre 45% a 50% da produção do agronegócio, meta da empresa, ele
defende que a concessão tenha sua renovação antecipada. O atual contrato vai
até 2027 e o pedido é de mais 30 anos, para garantir o retorno dos
investimentos feitos.

A Rumo considera o apoio da Farsul importante para a conquista do novo
prazo. A ideia é vista com bons olhos pela Federação, entretanto, é
necessário clareza nas propostas, como alerta o diretor da entidade, Luiz
Carlos Nemitz. “Nós entendemos que para haver investimentos pesados na
ferrovia há a necessidade da ampliação do contrato, mas não apoiaremos essa
renovação enquanto não houver, de forma muito clara, quais serão os
investimentos da companhia. Precisamos saber certo e ter alguma garantia do
quanto vão investir, onde e quando”, ressalva.

O dirigente reforça que a preocupação da Farsul é com os custos de
produção e que as questões ligadas a logística pesam cada vez mais no bolso
do produtor. “O modal rodoviário está sobrecarregado. Podemos deixar boa
parte disso para ferrovias e hidrovias. A Rumo assumiu a concessão e está
fazendo uma reestruturação. Nós, como setor produtivo, temos pressa em ver
isso se desenvolver da melhor forma possível,” avalia. “Nós estamos
tentando oportunizar o debate entre os operadores de carga e o detentor dela
para poder viabilizar um pouco melhor isso”, completa.

Durante a reunião, ficou acertado a divisão do estado em três áreas
para melhor avaliar as demandas e investimentos necessários. A região norte,
que possui o maior volume de carga por ser responsável pela maior parte da
produção de grãos. O polo metal mecânico que abrange especialmente Caxias do
Sul e arredores. A terceira região é a fronteira oeste e sul, onde há um
aumento de produção nos últimos anos carecendo de novos terminais de
embarque. As informações partem da assessoria de imprensa da Farsul.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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