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LOGISTICA: Ferroeste terá impacto em área com PIB de R$ 380 bi-Aprosoja/MS

18 de janeiro de 2021
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Porto Alegre, 18 de janeiro de 2021 – Em reunião virtual realizada na
manhã de sexta-feira (15), com participação de integrantes dos governos de
Mato Grosso do Sul, Paraná, autoridades federais e do presidente da
Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS),
foram apresentados mais dados do EVTEA-J (Estudo de Viabilidade
Técnico-Operacional, Econômico-Financeiro, Ambiental e Jurídico) da Nova
Ferroeste – a ferrovia que ligará Maracaju ao porto de Paranaguá (PR).

Um dado importante é a área de impacto direto da obra. Serão afetados
positivamente 470 municípios dos três estados onde vivem 13,6 milhões de
pessoas e com PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 380 bilhões.

“Nessa reunião foi apresentada a evolução do projeto, como demanda e
custos de transporte, expectativa de carga, área de abrangência. A partir da
próxima semana as equipes começam a ir a campo fazer os estudos ambientais em
Mato Grosso do Sul. De todos os produtos, a soja é o mais importante”, frisou
o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e
Agricultura Familiar (Semagro) de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck.

Com início em Maracaju, um dos principais municípios agrícolas do
Estado, a Ferroeste viabiliza o escoamento de 70% da safra de grãos de Mato
Grosso do Sul rumo ao Porto de Paranaguá com destino à exportação. Outra
região grande agrícola importante – o Bolsão – já é servida pela
Ferronorte, ferrovia que liga Rondonópolis (MT) a Santa Fé do Sul (SP) e se
conecta à Malha Paulista, acessando o Porto de Santos (SP).

Também foi apresentado nessa reunião a sugestão de traçado da
Ferroeste, com detalhamento em cada município. Para facilitar o licenciamento
ambiental, a ferrovia desvia de cabeceiras de rios, áreas indígenas e
quilombolas. Verruck entende que os estudos de viabilidade estão evoluindo
rapidamente e o projeto, no todo, avança dentro do que estava previsto.

A reunião contou com a participação de técnicos da SPPI (Secretaria
Especial do Programa de Parcerias de Investimentos) e do Ministério da
Infraestrutura, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), do Incra
(Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Ibama (Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente), da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas) e dos governos de Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. As
informações partem da Semagro e da Aprosoja/MS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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