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LOGISTICA: Indústrias começam a parar no Rio Grande do Sul com greve

27 de fevereiro de 2015
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Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2015 – O setor industrial gaúcho já
contabiliza inúmeros prejuízos com a paralisação dos caminhoneiros. De
acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul,
Heitor José Müller, a situação deverá se agravar caso o assunto não seja
resolvido nas próximas horas. A entidade, que vem recebendo diariamente relatos
dos segmentos mais afetados, reuniu as informações e traçou um panorama
atual.

Situação dos setores

– Nível de produção do setor metalmecânico está afetado pela falta de
transporte da matéria-prima.

– Fábrica de embalagens parada desde quinta-feira, em Farroupilha, por
não receber matéria-prima (papel e outros insumos) e pela falta de caminhões
para transportar os produtos finais.

– Agroindústria de alimentos já acumula fortes prejuízos por operar
itens perecíveis e pela falta de embalagens.

– Um terço da capacidade de processamento da indústria láctea (13
milhões de litros de leite/dia) não está chegando às indústrias.

– No segmento têxtil, que vende para outros Estados, as transportadoras
não coletam os produtos por falta de espaço nos seus depósitos, já lotados.

– As indústrias de reparação de estradas estão sem diesel, sem
asfalto, sem cimento e são impedidas de transitar com máquinas e cargas de
brita.

– O segmento da indústria moageira de trigo tem unidades paralisadas por
falta de matéria-prima.

– O segmento avícola prevê 45 dias para recompor seu sistema de
produção, e alerta para a suspensão de pagamentos de fornecedores, salários
e tributos.

– A indústria de produtos suínos chama a atenção para os problemas
que podem ser gerados pela falta de refrigeração nos caminhões paralisados
com produtos e pela não entrega de medicamentos e rações nos criadouros de
animais. Com informações da Assessoria de Imprensa da Fiergs.

Os principais problemas comuns na agroindústria:

1 – Redução dos estoques de grãos (soja e milho), baixando a
produção das fábricas de ração (aves e suínos).

2 – Suspensão de entrega de ração e medicamentos para os animais nas
propriedades rurais, causando mortes de animais e possíveis perigos sanitários
(aves e suínos).

3 – Interrupção do transporte de animais para os criadouros (aves e
suínos), como de animais para a indústria frigorífica (aves, suínos e
bovinos) e de leite para os laticínios, paralisando a produção industrial.

4 – Impedimento de saída dos produtos das indústrias, bem como
produtos paralisados nas estradas (todos os setores), o que prejudica o
atendimento ao mercado interno e às exportações.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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