Porto Alegre, 7 de outubro de 2015 – O governador do Paraná, Beto Richa,
assinou nesta terça-feira (6) o contrato para a obra de dragagem de
manutenção dos canais de acesso aos portos paranaenses. O contrato, no valor
de R$ 156,9 milhões, prevê a dragagem no canal de acesso, na bacia de
evolução e nos berços do cais comercial do Porto de Paranaguá e do Porto de
Antonina.
Com esta iniciativa, chega a R$ 939,9 milhões o volume de investimentos
feitos no Porto de Paranaguá, de 2011 para cá. “É o maior pacote de
investimentos das últimas décadas”, afirmou o governador Beto Richa. Ele
mencionou, além do atual contrato, os R$183 milhões autorizados recentemente
para modernização dos berços 201 e 202, a reforma do cais (R$ 89 milhões) e
os R$ 511 milhões aplicados para melhorar a infraestrutura e logística.
“Foram inversões feitas nos últimos quatro anos para tornar o terminal
paranaense um dos mais competitivos do País”, afirmou o governador. “A
melhoria da infraestrutura e da gestão do Porto de Paranaguá faz parte da
política de desenvolvimento econômico do nosso governo, que abrange também
incentivo para atração de novos empreendimentos e investimentos na
infraestrutura”, disse Richa.
O volume total a ser dragado é de 7,360 milhões de metros cúbicos – o
equivalente a nove estádios do Maracanã – e vai restabelecer a profundidade de
projeto dos canais e berços. O prazo de execução da obra é de 12 meses e
será feito pela empresa DTA Engenharia.
O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou
que o investimento terá reflexo direto na competitividade do terminal
portuário paranaense. “A obra é fundamental para que o porto continue
recebendo grandes navios que fazem o comércio de cargas ao redor do mundo”,
disse o secretário. O número de navios com mais de 300 metros de comprimento
que chegam aos portos paranaenses, anualmente, aumentou de 17 em 2011 para 151
em 2014.
Para o Capitão dos Portos do Paraná, comandante Renato Pericin Rodrigues
da Silva, a nova campanha de dragagem de manutenção nas baias de Paranaguá e
Antonina coloca os portos paranaenses na vanguarda da navegação no Brasil.
“Isso porque as dragagens de manutenção são fundamentais para garantirmos a
segurança da navegação. Fiz questão de estar aqui neste momento para
reforçar a importância desta ação da Administração dos Portos e do Governo
do Estado”, relatou o comandante.
O diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina
(Appa), Luiz Henrique Dividino, explicou que, atualmente, o Porto de Paranaguá
recebe linhas semanais regulares de navios com 336 metros de comprimento por 51
metros de largura. “A manutenção destas linhas depende da dragagem e da
segurança da navegação. Pretendemos, para o início de 2016, realizar a
operação com o maior navio de contêineres que já atracou na costa
atlântica, sul americana, de 386 metros de comprimento por 52 metros de
largura”, informou ele.
O assoreamento dos canais de navegação é um fenômeno natural de
recomposição dos materiais no fundo dos canais. O canal de Galheta, que dá
acesso aos portos do Paraná, é artificial e foi aberto na década de 1970, o
que possibilitou ao Porto de Paranaguá se posicionar como o segundo maior porto
público da América Latina, e uma das maiores plataformas de exportação de
grãos do mundo.
Com campanhas de dragagem de manutenção programadas, e continuadas, o
canal de acesso externo (área Alfa) continuará proporcionando os 15 metros de
profundidade e o canal de acesso interno (áreas Bravo 1 e Bravo 2) terá
profundidades entre 13 a 13,5 metros. Já no Porto de Antonina, a dragagem vai
manter a profundidade do canal de acesso e da bacia de evolução (áreas Delta
1 e 2) entre 9 metros e 9,5 metros.
O início das dragagens está sendo antecipada por conta do fenômeno “El
Niño”, que em 2015 está sendo considerado um dos mais impactantes da
história, interferindo no regime de assoreamento e exigindo da Appa cuidados
especiais para manutenção da segurança da navegação. O despejo do material
dragado será feito na área externa da baía, distante das praias, sendo que
todo este processo é controlado de forma a garantir que não ocorrerão
interferências ambientais. Com informações da Agência de Notícias do
Paraná.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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