Porto Alegre, 10 de janeiro de 2023 – O momento do transporte rodoviário de cargas (TRC) para
este ano promete ser bastante desafiador. Muitas empresas que compõem esse nicho de trabalho tendem
a ter algumas incertezas do que o setor pode oferecer para essa temporada devido ao novo mandato
político.
Apesar disso, em números, o setor assegura corresponder à altura ao ano 2022: segundo dados do
Instituto de Geografia e Estatísticas (IBGE), o modal rodoviário cresceu cerca de 2,1% no primeiro
semestre do ano passado em relação a 2021 – e as pretensões para esse ano são animadoras.
Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, localizada no sul de Santa
Catarina, faz um balanço do que o cenário do transporte rodoviário de cargas pode oferecer: “É
difícil elencarmos quais serão as principais mudanças apresentadas a respeito do TRC, visto que
estamos passando por um momento de transição política, mas acredito que teremos um fomento ao
consumo, o que poderá aumentar as movimentações de nossos veículos e os investimentos em
tecnologia e especialmente em relação aos combustíveis de fontes renováveis”, descreve o
executivo.
Ainda que se espere um posicionamento mais afetivo das lideranças governamentais em relação
aos movimentos para o transporte em 2023, um dos focos que os empresários e empresas do setor vêm
visando é a integração do Euro 6 – conjunto de normas regulamentadoras sobre emissão de
poluentes para motores diesel e combustíveis renováveis, como o diesel verde. Além disso, contam
com as práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG), que são práticas com as
quais as empresas se comprometem em contribuir com à sustentabilidade do planeta.
Para Franco, apesar de serem apresentados os novos modelos da indústria automotiva com a
integração do Euro 6, os altos valores desses implementos deixam mitigam os investimentos das
transportadoras. “Por enquanto, não acredito que isso seja a maior novidade do ano. O valor dos
veículos e financiamentos não estão animando grandes investimentos no momento, por isso penso que
a digitalização e novos combustíveis chamarão mais atenção”, relata o gerente administrativo.
Quanto a sustentabilidade, o modal rodoviário vem se comportando diferente diante da
responsabilidade em contribuir com o meio ambiente e de ser mais assertivo nessas questões. Esse
tipo de transporte consome mais energia por unidade de carga transportada: são 30% do total de
energia consumida em todo o mundo. Sua emissão de gases de efeito estufa chega a 8% do total de
emissões de CO2 no planeta. Assim, existem diversas alternativas tecnológicas que dever ser
levadas em consideração para mudar esse cenário.
Franco detalha o que a TKE Logística vem pensando internamente nos próximos meses para
continuar correspondendo com essas iniciativas: “Continuaremos buscando trabalhar com o menor
impacto possível ao meio ambiente, desenvolver nossa governança social com parcerias em projetos
filantrópicos que apoiamos e aumentar a diversidade em nossa empresa. É um trabalho difícil, mas
nosso objetivo é melhorar um pouco a cada ano”.
O começo de uma nova temporada é repleto de planejamentos e estratégias. Tratando-se de um
segmento responsável pelo maior movimento de produtos, é preciso um olhar mais clínico e seguro
para que não comprometam as economias do país.
“Internamente, continuaremos na busca por melhorias contínuas para atender cada vez melhor
nossos colaboradores e parceiros. Em relação ao transporte em geral, acredito que precisamos nos
debruçar na falta de profissionais disponíveis. Temos um envelhecimento médio dos motoristas, os
mais jovens têm menos interesse na profissão e os custos para tornar-se estão bem altos. Dessa
forma, precisamos entender de onde vem essa dificuldade e buscar novos métodos para mudar esse
parâmetro”, finaliza Franco. As informações partem da assessoria de imprensa da TKE Logística.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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