Porto Alegre, 20 de janeiro de 2016 – O coordenador da Comissão de
Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso
(Aprosoja), Antônio Galvan, e o diretor executivo do Movimento Pró-Logística,
Edeon Vaz Ferreira, avaliaram como “péssimos” alguns trechos da BR-163
visitados entre o dia 14 e 17 de janeiro. Todos estão no estado do Pará.
De acordo com Ferreira, os trechos em que as pavimentações são mais
antigas estão esburacados. Além deles, faltam pavimentações. “Nós saímos
de Sinop, em Mato Grosso, e de lá até Miritituba está faltando 104
quilômetros de pavimento. Depois, de Miritituba até Santarém, faltam mais 88
quilômetros de pavimento. É importante frisar, no entanto, que nos trechos
não pavimentados há manutenção”, destaca o diretor executivo.
Tanto Galvan como Ferreira lembram que de forma geral os locais não
pavimentados não estão em estado ruins como os pavimentados devido ao período
de seca. “Não sabemos como ficará a situação quando as chuvas realmente
começarem por ali”, explica Ferreira.
No caso das Estações de Transbordo de Carga (ETC), as avaliações são
positivas. A Bunge e a Bertolini, por exemplo, estão em pleno funcionamento.
As empresas Hidrovias do Brasil e Cianport devem começar a funcionar em
fevereiro e julho, respectivamente. No caso da Cargill, a expectativa é que
mais para o fim do ano comece o funcionamento pleno.
De acordo com a Aprosoja e o Movimento Pró-Logística, as
possibilidades em Miritituba refletem na ampliação do escoamento. Em 2015 a
capacidade girava em 5,5 milhões de toneladas, sendo que 2,9 milhões foram
efetivamente escoados. Com o pleno funcionamento da iniciativa privada, serão 7
milhões de toneladas.
Um novo trecho – Miritituba fica no município paraense de Itaituba e
desde 2010 vem sendo visitado pela Aprosoja e o Movimento Pró-Logística. Pela
quantidade de empresas instaladas nos últimos anos, o local é visto como
importante rota de escoamento dos grãos vindos, principalmente, da região
Leste de Mato Grosso.
Em avaliação feita ao fim do ano passado, o problema, no entanto, era
exatamente que a iniciativa privada estava avançando, enquanto as obras
públicas, principalmente das rodovias que levam até Miritituba, não
avançavam. As informações partem da assessoria de imprensa da Aprosoja.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45