O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou projetos que pretendem atrair investimentos da ordem de US$ 4 bilhões do mercado externo. Ao todo, são 161 iniciativas em cinco regiões brasileiras em diferentes áreas da agropecuária, como produção vegetal e animal, infraestrutura e logística.
O portfólio inclui projetos privados de avicultura, logística, celulose, frigoríficos, usinas, portos, pescado, reflorestamento, entre outros setores. De acordo com o ministro Blairo Maggi, o país tem condição de enfrentar com facilidade críticas de natureza ambiental feitas por concorrentes no exterior. “O Brasil hoje é um país que consegue mostrar através de dados científicos que respeita o meio ambiente”, disse.
Mas há outros desafios a enfrentar no mercado internacional para aumentar a participação brasileira no setor do agro, disse Maggi. Um dos problemas ocorre na área de alimentos processados e frangos, por exemplo.
Segundo Blairo Maggi, há uma resistência muito forte de produtores europeus à produção brasileira. “Mas produzimos muito, com eficiência, conhecimento e capacidade. Diferentemente do que acontece no continente europeu e em muitos outros lugares, inclusive, com reconhecimento da própria OCDE, o Brasil é país que menos subsídio dá a seus agricultores.”
O Ministério da Agricultura afirma que tem adotado a estratégia de divulgar no exterior oportunidades de negócios no Brasil e vem colhendo resultados. “Um exemplo é o investimento dos Emirados Árabes Unidos na ampliação de um frigorífico, que pode chegar a US$ 300 milhões em cinco anos”, aponta. Entre os empreendimentos estão, portos para escoamento da safra no Maranhão, produção de suínos, aves e peixes no Acre.
Marca para exportação
O Mapa divulgou ainda que deve ser lançado em breve o selo “O Melhor do Agro Brasileiro”. Inicialmente, produtos como café, grãos, suco de laranja e carnes contarão com marca, criada a partir da bandeira do Brasil. Códigos serão impressos em embalagens permitindo aos consumidores obter informações detalhadas dos itens.
Essa marca corresponde a mais uma segurança para o consumidor, avalia o ministro Blairo Maggi. Através do QR Code – código de barras que pode ser escaneado usando a maioria dos telefones com câmera -, o cliente terá acesso a toda cadeia produtiva referente ao produto, de onde veio, a matéria prima, por onde passou, como foi o processo produtivo, explicou o ministro.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 29/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.943,33Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 71,25Preço base - Integração
Atualizado em: 29/11/2024 10:30