Porto Alegre, 30 de setembro de 2015 – Apesar da desvalorização do real
ante o dólar superior a 30%, no acumulado do ano até agosto, o efeito cambial
ainda não se traduz em ganho de competitividade para a indústria brasileira
de bens de capital mecânicos. É o que avalia a Associação Brasileira da
Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
O presidente da entidade, Carlos Pastoriza, lembra que desde a crise de
2008, o dólar estava artificialmente baixo. “E isso provocou uma perda de
competitividade ‘tremenda’ em toda a indústria nacional”. Pastoriza afirma
também que cada setor da economia tem um dólar de equilíbrio diferente.
O assessor econômico da Abimaq, Mário Bernardini, lembra que, no início
do ano, a entidade previa que uma taxa de câmbio a R$ 3,60, combinada com
baixa volatilidade no dólar e juros “decentes”, eram condições necessárias
para a retomada do setor – mas sem considerar uma inflação de 10% ao ano.
Para ele, o cenário de hoje tem um “câmbio razoável, mas faltam as outras
duas condições”.
Segundo a entidade, “a volatilidade do câmbio é um fator recessivo
adicional, pois aumenta os riscos de descasamento entre os preços dos insumos
de produção e os preços de venda de máquinas e equipamentos”. Assim, “a
volatilidade inibe qualquer esforço de aumento das exportações e de
recuperação das margens do mercado interno”. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30