safras

MILHO: Área de refúgio é adotada por maior parte dos produtores do MT

10 de abril de 2015
Compartilhe

Porto Alegre 10 de abril de 2015 – A recomendação da Associação dos
Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Embrapa da necessidade de
adoção da área de refúgio nas lavouras de milho está sendo adotada na
safra 2014/2015 pela maior parte dos produtores rurais que estão sendo
visitados pelas equipes do Circuito Tecnológico – Etapa Milho.

A chamada área de refúgio consiste em uma porcentagem do total da área
da lavoura, plantada sem nenhuma tecnologia Bt. Ela, que não é obrigatória,
é essencial para evitar que as lagartas se tornem resistentes às tecnologias
do cultivar, o que poderia provocar infestações da praga e dificultar o
controle.

Segundo o especialista em controle de pragas da Embrapa, Rafael Pitta, no
ano passado, durante a realização da primeira edição do Circuito
Tecnológico – Etapa Milho, muitos produtores não estavam utilizando a área de
refúgio. O que, de acordo com ele, já resultou no aumento do número de
tecnologias que estão perdendo a eficiência no combate a lagarta de cartucho.

“Nós estamos percebendo durante as visitas às propriedades que algumas
tecnologias que funcionavam na safra passada esse ano começaram a sofrer
aumento nos danos pela lagarta. Ou seja, já estamos caminhando para ter falha
dessas tecnologias. Por enquanto, está controlado, mas é preciso que seja
adotado a área de refúgio para barrar isso”, disse Pitta.

O agricultor Gilberto Gasparelo, de Alto Garças, disse que está é a
primeira vez que está adotando a área de refúgio. “Vou continuar aderindo a
essa recomendação. Já pude perceber na lavoura que algumas tecnologias
“quebraram” e é aí que percebemos a importância de ajudar a manter as
tecnologias que nos auxiliam”, contou.

“A não adoção vai favorecer a quebra de resistência do milho Bt e
precisamos retardar isso. Este ano nós estamos percebendo que os produtores já
começaram a sentir as consequências negativas que a ausência da área de
refúgio pode causar em suas lavouras e começaram a atender as nossas
recomendações”, completou o supervisor de projetos da Aprosoja, Murilo
Alves. Com informações da assessoria de imprensa da Aprosoja.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 20/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,43

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.750,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 66,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 17/06/2025 09:45

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria