Porto Alegre, 8 de dezembro de 2022 – O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Vegetal (Sindiveg) projeta aumento de 100% na área tratada com defensivos agrícolas contra a
cigarrinha nas plantações de milho de primeira e segunda safras, em 2022. Ao fim do ano, essa
área deve atingir 39,1 milhões de hectares. Considerando apenas o milho safrinha, o crescimento é
de 177% no manejo da praga, atingindo 32,8 milhões de hectares no ano.
“A cigarrinha do milho, cujo nome científico é Dalbulus maidis, mal chega a meio centímetro
de tamanho, mas causa gravíssimos prejuízos à cultura. Além de se alimentar da seiva da planta,
ela transmite a bactéria causadora do enfezamento logo nos ciclos iniciais do plantio, cujos
sintomas se manifestam apenas na fase de produção”, explica a diretora executiva do Sindiveg,
Eliane Kay.
Estudos conduzidos na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) demonstraram que a
presença de 10 cigarrinhas por planta causa redução, de 40%, no peso seco da parte aérea e, de
62%, de redução radicular.
A preocupação dos produtores rurais com esse impacto se reflete nos dados: as aplicações de
defensivos agrícolas no combate à cigarrinha devem refletir no índice de área tratada, de 19,548
milhões de hectares, em 2021, para, 39,072 milhões de hectares, em 2022.
Esses dados foram obtidos da pesquisa periódica realizada pela consultoria Kynetec, com
exclusividade para o Sindiveg, e referem-se às duas safras de milho cultivadas no país.Em 2018, a
área tratada contra a praga era de 7,2 milhões de hectares.
Ao observar apenas o milho safrinha, a situação mostra-se mais grave: a área tratada pode
saltar de 11,830 milhões de hectares para 32,813 milhões. Há cinco anos, era de 4,843 milhões de
hectares.
“O aumento da área tratada – tanto da safrinha quanto da safra de verão – mostra que os
agricultores investem em defensivos agrícolas com o objetivo de proteger sua produção. Afinal, os
insumos fazem parte de seu investimento, do contrário, as consequências são graves, com o aumento
da incidência de problemas fitossanitários e a consequente quebra brusca da produtividade”,
salienta o presidente do Sindiveg, Júlio Borges Garcia.
A indústria de produtos para defesa vegetal cumpre o seu papel, investe em pesquisas e
desenvolve soluções eficazes para o controle dos mais desafiadores problemas, como a cigarrinha do
milho. Os insumos agrícolas passam por rigoroso processo de testes e avaliações aprovações por
parte dos órgãos reguladores antes de serem disponibilizados para comercialização, o que garante
o controle eficaz das pragas e doenças, bem como a segurança à saúde humana e ao meio ambiente.
Com informações da assessoria de imprensa do Sindiveg.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 11/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.660,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 10/07/2025 09:50