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MILHO: Com insumos caros, área deve permanecer estável na África do Sul

28 de março de 2022
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Porto Alegre, 28 de março de 2022 – O adido agrícola do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pretória estima que a área cultivada
de milho da África do Sul deverá ficar estável em 2022/23, totalizando 2,6
milhões de hectares.

O ambiente atual de alto custo de insumos está impedindo qualquer
perspectiva otimista de expansão da área de milho, apesar do aumento dos
preços das commodities. Além disso, o adido avalia que a tendência positiva
nos plantios de soja continuará em 2022/23, afetando uma expansão na área de
milho. Assumindo condições climáticas normais e incluindo o setor agrícola
de subsistência, a safra total de milho da África do Sul para a temporada
2022/23 pode chegar a 15,6 milhões de toneladas, que é um pouco maior do que a
safra de milho esperada de 15,1 milhões de toneladas de 2021/22. Como
resultado, a África do Sul deve manter seu status de exportador líquido de
milho em 2022/23 e 2021/22. O adido estima que a África do Sul poderia exportar
cerca de 2,5 milhões de toneladas em cada temporada.

O adido estima ainda uma expansão de 10 por cento na área plantadas com
trigo em 2022/23, para 575.000 hectares. Isso é impulsionado principalmente
pelo aumento dos preços locais do trigo. De acordo com os agricultores
sul-africanos, os custos crescentes dos insumos e a oferta limitada de
fertilizantes desencorajaram novos aumentos na área de trigo.

Sob condições climáticas normais e assumindo um rendimento médio, a
África do Sul poderá produzir uma safra de trigo de cerca de 2,1 milhões de
toneladas em 2022/23. Em 2021/22, a África do Sul produziu 2,3 milhões de
toneladas de trigo, a maior safra desde 2002/03. Como resultado, o adido do USDA
prevê que as importações de trigo e produtos de trigo da África do Sul para
2022/23 e 2021/22 permanecerão estáveis, em cerca de 1,7 milhão de
toneladas.

Os consumidores sul-africanos estão atualmente enfrentando uma infinidade de
desafios, incluindo altos níveis de desemprego, aumento da inflação
(especialmente para combustíveis e alimentos) e taxas de juros mais altas.
Além disso, as perspectivas de crescimento econômico da África do Sul no
médio prazo continuam fracas devido a restrições estruturais, incerteza
política predominante e as consequências restantes da pandemia de COVID-19.

Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS

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