Porto Alegre, 1 de outubro de 2015 – O custeio da safra é uma
preocupação dos produtores rurais em todo o país, especialmente em um momento
de crise econômica brasileira. Porém, o superintendente do Banco do Brasil em
Mato Grosso, Sérgio Luís Cordeiro Oliveira, garantiu nesta quarta (30) que o
recurso está disponível para a próxima safra de milho no Estado.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso
(Aprosoja), Ricardo Tomczyk, informa que houve uma demanda da associação e da
Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) junto à
diretoria do Banco do Brasil para que houvesse flexibilização. “As
operações de crédito eram feitas com base no preço mínimo do milho, que é
R$ 13,56. Felizmente, o preço de mercado está bem acima disso e essa
discrepância impediria a liberação de custeios de milho na próxima safra em
Mato Grosso”, explica.
“O banco reviu alguns fatores de ajuste para a cultura de milho e, nos
próximos dias, estará comunicando oficialmente que já há recursos aportados
para esta safra”, diz Oliveira. Segundo o superintendente, foi revisto o fator
de tendência, que é a média entre o preço mínimo e o preço de
comercialização, o que melhora a rentabilidade.
A Aprosoja e o Banco do Brasil também assinaram o primeiro informe
técnico conjunto com informações para os produtores rurais sobre concessão
de crédito. “O objetivo é que quando qualquer problema aparecer, as duas
entidades se reúnam e emitam um comunicado conjunto para não falar uma coisa
aqui e outra lá. Queremos repassar informações precisas para que o produtor
seja bem atendido”, diz Tomczyk.
Neste primeiro documento, Aprosoja e Banco do Brasil mostram aos produtores
rurais que existem instrumentos adicionais que trazem segurança para a
operação como facilitadores de acesso ao crédito. O presidente Ricardo
Tomczyk explica que, além do seguro rural, que não é obrigatório, há outras
formas de dar garantia para o custeio.
“Uma opção é ofertar em garantia os contratos de venda futura firmados
com as compradoras, garantindo preço da produção é importante mecanismo
para mitigar o risco junto ao Banco. Além disso a oferta de outras garantias,
tais como maquinários, além daquelas tradicionalmente ofertadas como o penhor
de safra, são opções importantes e interessantes em um momento de retração
de crédito como vivemos atualmente”, explica Tomczyk.
As informações foram repassadas à imprensa em coletiva na Aprosoja na
tarde desta quarta (30). Participaram ainda o superintendente de Agronegócios
do Banco do Brasil em Mato Grosso, Osvaldo Fioravanti, e o gerente da Comissão
de Política Agrícola da Aprosoja, Frederico Azevedo. As informações partem
da assessoria de imprensa da Aprosoja.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30