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MILHO: Exportação para Oriente Médio gera receita de US$ 130 mi até maio

8 de junho de 2021
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Porto Alegre, 8 de junho de 2021 – A busca por alimentos brasileiros tem
aumentado em todo o mundo. Nosso grande diferencial é a qualidade dos produtos
e segurança que eles oferecem, fator primordial nesta época de pandemia.

Um dos alimentos que tem aumentado sua comercialização nos países
árabes é o milho. De acordo com dados divulgados pelo Comex Stat, as
exportações cresceram 41,8%, quando comparados os resultados dos primeiros
cinco meses deste ano com os mesmos de 2020.

Parte destas vendas foi destinada aos países asiáticos, que contam com
participação de mais de US$ 443 milhões no valor FOB das exportações. Só
os países árabes representam mais de US$ 130 milhões desta parcela. Os
maiores importadores do Oriente Médio geraram receita de: Irã (US$ 114
milhões), Emirados Árabes (US$ 5,50 milhões), Jordânia (US$ 4,62 milhões),
Catar (US$ 2,89 milhões), Arábia Saudita (US$ 1,58 milhão) e Omã (US$ 1,54
milhão).

Para as empresas brasileiras que pretendem exportar seus produtos para os
países árabes muçulmanos, é importante atentarem-se aos selos de garantia e
qualidade dos produtos. Para o consumo interno, estes países exigem a
certificação halal, que atende a todas as exigências da jurisprudência
muçulmana.

A Indonésia, país que possui a maioria da população muçulmana,
localizado no continente asiático, é um dos mercados que trabalham com selo
halal e nos últimos cinco meses cresceu 64,8% nas importações de milho
brasileiro. O valor FOB até maio deste ano foi de US$ 13,1 milhões.

Aproveitar o comércio com os países árabes pode ser uma maneira de
alavancar ainda mais as vendas e o crescimento das exportações do produto.
“Os árabes gostam de fazer negócio com o Brasil e estão consumindo cada vez
mais nossos produtos. Porém, são exigentes, principalmente quando o assunto é
segurança do alimento. Eles querem ter certeza de que estão comprando
produtos de qualidade e seguro para o consumo de sua população. Por isso,
exigem que os produtos tenham a certificação halal, selo que assegura que
todas as leis islâmicas estão sendo cumpridas”, comenta o gerente de
Relações Internacionais da Cdial Halal, Omar Chahine. As informações partem
da assessoria de imprensa da
Cdial Halal.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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