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MILHO: Falta de chuva pode favorecer ataque da larva alfinete na safrinha

11 de maio de 2021
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Porto Alegre, 11 de maio de 2021 – Com uma série de incertezas e
instabilidades climáticas que atingem algumas regiões produtoras do milho
segunda safra, o produtor deve redobrar a atenção para as pragas que podem
afetar a produtividade do cultivo já no início do ciclo. Um exemplo é a larva
alfinete (Diabrotica speciosa), considerada uma das principais pragas
subterrâneas do cultivo, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa).

Quando ocorre alta infestação, as perdas na lavoura pela larva podem
variar de 10% a 13%. Ainda que as estimativas da Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab) para a produção do milho safrinha ultrapassem as 82
milhões de toneladas, um volume cerca de 10% maior que o do ciclo passado, o
dano causado pela larva pode representar prejuízos significativos,
principalmente em um cenário como o atual, em que tempo seco, chuvas
irregulares e o atraso da colheita da soja afetaram o desenvolvimento da
semeadura, sobretudo na região centro-sul e Brasil Central.

O agrônomo de desenvolvimento de mercado especialista da Bayer, Paulo
Garollo, reforça que o dano principal que impactará no grão está ligado ao
ataque das larvas ao sistema radicular. “Toda a estrutura da planta vem da sua
raiz e se ela é danificada, como acontece com o ataque da diabrótica, o
produtor acaba perdendo produtividade, porque ela vai absorver menos nutrientes
e recurso hídrico. Neste período inicial, a praga adulta oviposita nas raízes
nodais que ficam escondidas sob o solo e após eclosão das larvas, que ocorre
em 6 a 8 dias, perfuram, penetram e se alimentam destas raízes, tornando o
cultivo debilitado e mais suscetível aos períodos de estiagem, como nesta
safra”, explica Garollo.

Ainda segundo o especialista, o agricultor não percebe esse dano até o
momento em que uma ventania provoca o acamamento do milho, ou seja, a planta
tomba, já que não possui raiz para sustentação. Por isso, o controle dessa
praga é mais difícil e só é possível identificar que houve ataque quando o
cultivo já foi danificado.

“Solos mais escuros, ricos em matéria orgânica, são favoráveis para a
incidência da diabrótica, principalmente após a colheita da soja. As larvas
apresentam coloração esbranquiçada e cabeça de coloração marrom escura,
por isso são chamadas de larva alfinete. O manejo eficiente da praga deve
considerar outras estratégias associadas ao controle químico, como a adoção
de tecnologias com proteína Bt específica contra esta incidência”, explica o
especialista.

Investimento em biotecnologia

Uma alternativa para o controle da larva alfinete no milho safrinha é a
tecnologia VT PRO3, desenvolvida pela Bayer. “A semente apresenta duas
proteínas voltadas à proteção da raiz do milho contra o ataque da larva de
diabrótica e contra as principais pragas aéreas que atacam as folhas, colmo e
espiga da cultura. A biotecnologia oferece tolerância ao glifosato,
possibilitando um manejo eficiente das plantas daninhas”, afirma o especialista
da Bayer.

Além disso, neste ano, a Bayer traz ao mercado o VT PRO4(r), a nova
biotecnologia para milho híbrido. “O produtor brasileiro é o nosso grande
parceiro e sabe que os híbridos da Bayer entregam diversos benefícios a ele,
especialmente o potencial aumento de produtividade”, explica Garollo.
“Investimos em pesquisa e desenvolvimento para entregar um portfólio com mais
resultados para os desafios de manejo do agricultor.” As informações partem
da assessoria de imprensa da Bayer.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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