Apesar das baixas de mais de 1% entre os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago e de uma alta tímida do dólar frente ao real, os preços do milho voltaram a subir no mercado futuro brasileiro e também no mercado físico brasileiro. As altas registradas no pregão na quinta-feira (22) da B3 foram mais contidas hoje em relação aos últimos dias, mas mantém as posições mais negociadas agora ainda acima dos R$ 99,00 por saca.
O mercado nacional permanece muito focado na oferta restrita em função não só das adversidades climáticas já registradas, mas também de olho na lentidão da colheita da segunda safra.
“O produtor está apenas colhendo e entregando contratos, outros afirmando que vão segurar parte do milho que não está negociado para vender mais a frente e o ritmo dos negócios é lento. Nos portos, chance de R$ 80,00, mas o produtor quer mais, muito mais do que isso, e aí não gira muita coisa. Na exportação, praticamente, não há novos negócios”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Ainda segundo ele, as tradings estão buscando alguma revisão de suas posições e operações, fazendo seus cálculos entre o milho brasileiro e o milho importado. “Estão buscando realocar o milho importado e ficar com o milho nacional, atender a demanda e ter margens aqui dentro, porque o reposicionamento das posições está viável para atender o consumo doméstico”, diz.
Dessa forma, o quadro para os preços do cereal é sólido para os atuais patamares, sem espaço suficiente para correções muito agressivas. A demanda interna se mostra ainda forte, a oferta é limitada e a sustentação das cotações é, portanto, bastante consistente.
No interior, algumas praças de comercialização marcaram boas altas no físico, como em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, onde o preço subiu 5,88% para fechar com R$ 90,00 por saca, ou Itapetininga, em São Paulo, onde a alta foi de 3,13% para levar a saca a R$ 99,00 e o em Campinas, a R$ 102,00 com ganho de 2%.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal terminaram a quinta-feira com baixas de 6,75 a 7,25 pontos nos principais contratos, depois de marcarem baixas de mais de 20 pontos ao longo do pregão. O foco dos traders permanece sobre o clima, como explicam analistas e consultores, e a sinalização de alguma melhora nas condições para o Corn Belt nos mapas divulgados mais cedo hoje pesaram sobre o mercado.
No entanto, os modelos divulgados no início da tarde já não eram tão favoráveis e, principalmente o milho, recuperou parte das baixas.
“Boa parte do Meio-Oeste e das Planícies irão receber, pelo menos, alguma melhor umidade entre sexta e segunda-feira, mas muitas áreas deverão receber volumes de chuvas de apenas pouco mais de 2,5″, explica a equipe do portal norte-americano Farm Futures. ” O tempo quente e seco deve continuar para uma boa parte do país entre 29 de julho e 4 agosto”.
Apesar das baixas de mais de 1% entre os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago e de uma alta tímida do dólar frente ao real, os preços do milho voltaram a subir no mercado futuro brasileiro e também no mercado físico brasileiro. As altas registradas no pregão desta quinta-feira (22) da B3 foram mais contidas hoje em relação aos últimos dias, mas mantém as posições mais negociadas agora ainda acima dos R$ 99,00 por saca.
O mercado nacional permanece muito focado na oferta restrita em função não só das adversidades climáticas já registradas, mas também de olho na lentidão da colheita da segunda safra.
“O produtor está apenas colhendo e entregando contratos, outros afirmando que vão segurar parte do milho que não está negociado para vender mais a frente e o ritmo dos negócios é lento. Nos portos, chance de R$ 80,00, mas o produtor quer mais, muito mais do que isso, e aí não gira muita coisa. Na exportação, praticamente, não há novos negócios”, explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Ainda segundo ele, as tradings estão buscando alguma revisão de suas posições e operações, fazendo seus cálculos entre o milho brasileiro e o milho importado. “Estão buscando realocar o milho importado e ficar com o milho nacional, atender a demanda e ter margens aqui dentro, porque o reposicionamento das posições está viável para atender o consumo doméstico”, diz.
Dessa forma, o quadro para os preços do cereal é sólido para os atuais patamares, sem espaço suficiente para correções muito agressivas. A demanda interna se mostra ainda forte, a oferta é limitada e a sustentação das cotações é, portanto, bastante consistente.
No interior, algumas praças de comercialização marcaram boas altas no físico, como em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, onde o preço subiu 5,88% para fechar com R$ 90,00 por saca, ou Itapetininga, em São Paulo, onde a alta foi de 3,13% para levar a saca a R$ 99,00 e o em Campinas, a R$ 102,00 com ganho de 2%.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal terminaram a quinta-feira com baixas de 6,75 a 7,25 pontos nos principais contratos, depois de marcarem baixas de mais de 20 pontos ao longo do pregão. O foco dos traders permanece sobre o clima, como explicam analistas e consultores, e a sinalização de alguma melhora nas condições para o Corn Belt nos mapas divulgados mais cedo hoje pesaram sobre o mercado.
No entanto, os modelos divulgados no início da tarde já não eram tão favoráveis e, principalmente o milho, recuperou parte das baixas.
“Boa parte do Meio-Oeste e das Planícies irão receber, pelo menos, alguma melhor umidade entre sexta e segunda-feira, mas muitas áreas deverão receber volumes de chuvas de apenas pouco mais de 2,5″, explica a equipe do portal norte-americano Farm Futures. ” O tempo quente e seco deve continuar para uma boa parte do país entre 29 de julho e 4 agosto”.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50