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MILHO: Fiscalização de órgãos federais atrasa importação – Asgav

24 de maio de 2022
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Porto Alegre, 24 de maio de 2022 – Mais um problema tem afetado o setor
avícola. Nos últimos meses, a situação no posto de fronteira entre Paraguai
e Brasil, em Foz do Iguaçu, no Paraná, está gerando muitos transtornos e
prejuízos para as agroindústrias do setor de proteína animal que estão
importando milho do Paraguai para suprir o abastecimento de ração animal.
Centenas de caminhões estão represados em fila de espera, atraso gerado pela
operação padrão dos servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) e Receita Federal. A estimativa com perdas decorrentes do
excesso de morosidade para liberação do fluxo de transporte entre os países
está em aproximadamente R$ 80 milhões por ano.

A Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs) emitiu documento destinado
às autoridades estaduais e federais com alerta e pedido de busca de soluções
para este problema considerado grave e que se acentua a cada dia. Os prejuízos
são ainda mais evidentes para os estados da região Sul, duramente afetados por
estiagens consecutivas, que têm como alternativa a importação de milho em
países como Paraguai e Argentina. “Estamos em um momento complicado porque as
operações de importação, apesar de pontuais, servem para alimentar os
plantéis de aves e suínos do Sul do Brasil, viabilizar a produção de
alimentos e geração de atividades e divisas. Estamos pagando uma conta que
não geramos e que fragmenta nossos planos de desenvolvimento e produção de
alimentos para milhões de pessoas”, sintetiza o presidente executivo da
Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos.

As agroindústrias também buscam alternativas de viabilizar as
importações pelo posto de fronteira em Porto Xavier, no Rio Grande do Sul,
divisa com a Argentina. Todavia, neste local também há entraves, como demora
em demasia e falta de pessoal para auxiliar nos serviços.

Santos reitera que não se pode admitir o caos logístico nessas regiões
em um país que precisa reagir frente a um conjunto de intempéries resultantes
da pandemia, estiagens e, mais recentemente, da crise Rússia e Ucrânia. “Uma
solução para os problemas que estão acontecendo deve ser trabalhada com
urgência e prioridade máxima”, destaca. As informações partem da
assessoria de comunicação da Asgav e Sipargs.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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