Agronegócio

Milho sobe no físico, mas oscila

14 de outubro de 2020
Compartilhe

A terça-feira (13) chegou ao final com os preços do milho subindo no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, a única desvalorização foi percebida na praça de São Gabriel do Oeste/MS (1,64% e preço de R$ 60,00).

Já as valorizações apareceram em Londrina/PR (0,86% e preço de R$ 58,50), Cafelândia/PR (0,87% e preço de R$ 58,00), Porto Paranaguá/PR (1,49% e preço de R$ 68,00), Cândido Mota/SP (1,69% e preço de R$ 60,00), Palma Sola/SC e Dourados/MS (1,67% e preço de R$ 61,00), Oeste da Bahia (2,06% e preço de R$ 49,50), Brasília/DF (3,57% e preço de R$ 58,00) e Ponta Grossa/PR (5% e preço de R$ 63,00).

O plantio da safra verão segue avançando pelos estados produtores do Brasil. De acordo com a consultoria StoneX, 30,7% da safra de verão brasileira foi semeada até o final da última semana. Já para a SAFRAS & Mercado, este índice é de 43,1%.

Em ambos os levantamentos, os trabalhos de campo seguem atrasados com relação à safra passada, que registrava até essa data 50% finalizado para a StoneX e 49,5% para a SAFRAS & Mercado.

Ainda nesta terça-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, na sexta-feira, 9, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas/SP) atingiu R$ 68,12/saca de 60 kg, com forte alta de 7,06% no acumulado da parcial de outubro.

Segundo pesquisadores do Cepea, “a baixa disponibilidade doméstica, a posição firme de vendedores e a demanda aquecida nos portos sustentam o movimento de alta dos valores, que é observado em praticamente todas as praças levantadas pelo Cepea. Em alguns casos, cooperativas e consumidores cedem e pagam os preços maiores pedidos por vendedores para conseguir realizar novos negócios”.

B3

Os preços futuros do milho operaram durante toda a terça-feira com resultados em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 1,12% negativo e 0,14% positivo por volta das 17h00 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 70,88 com baixa de 0,11%, o janeiro/21 valia R$ 70,43 com desvalorização de 1,12%, o março/21 era negociado por R$ 70,10 com alta de 0,14% e o maio/21 tinha valor de R$ 66,00 com perda de 0,03%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as chuvas dos últimos dias ajudaram o avanço do plantio da safra de verão no Brasil e melhoraram as condições das lavouras nas regiões mais secas.

“O mercado segue firme, mas sem espaço para novas altas em função da dificuldade de repassar o milho com o setor de rações começando a se acomodar, já que devem entrar em férias coletivas mais cedo neste ano”, explica Brandalizze.

Ainda nesta terça-feira, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até a segunda semana de outubro.

Nestes 7 dias úteis do mês, o Brasil exportou 2.056.286,5 toneladas de milho não moído. Este volume já representa 31% de tudo o que foi embarcado durante o mês de setembro inteiro (6.608.121,8 toneladas). Com isso, a média diária de embarques ficou em 293.755,2 toneladas, patamar 6,64% menor do que a média do mês passado (314.672,5 toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 7,29% maior do que as 273.806,6 do mês de outubro de 2019.

Mercado externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) contabilizou ganhos para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,75 e 2,50 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 3,91 com elevação de 2,25 pontos, o março/21 valeu US$ 3,99 com valorização de 2,50 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,03 com ganho de 2,25 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,05 com alta de 1,75 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última segunda-feira, de 0,51% para o dezembro/20, de 0,76% para o março/21, de 0,75% para o maio/21 e de 0,50% para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho registraram ganhos moderados na terça-feira em uma rodada de compras técnicas, em parte estimulados pelo otimismo de exportação de uma grande venda para o México.

Exportadores privados anunciaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 4,3 milhões de bushels (109.220 toneladas) de milho para entrega ao México durante a campanha de comercialização de 2020/21, que começou em 1º de setembro.

Apesar disso, As inspeções de exportação de milho foram fracas depois de cair 28% na semana para 24,9 milhões de bushels (632.460 toneladas) na semana encerrada em 8 de outubro. Essa contagem ficou abaixo de todas as estimativas comerciais, que variaram entre 25,6 milhões e 35,4 milhões de bushels (entre 650.240 e 899.160 toneladas).

Fonte: Notícias Agrícolas / Avisite

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 22/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria