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MILHO:Cereal é destaque na exportação nos primeiros nove meses do ano – CNA

7 de outubro de 2016
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Porto Alegre, 7 de outubro de 2016 – Dados divulgados pelo Ministério da
Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta segunda-feira (03/10)
mostram que, no acumulado de janeiro a setembro de 2016, o saldo da balança
comercial brasileira apresentou superávit de US$ 36,18 bilhões, acumulando US$
139,3 bilhões em exportações e US$ 103,1 bilhões em importações. Esse
saldo acumulado é mais de três vezes superior ao do mesmo período de 2015
(US$ 10,25 bilhões).

Apenas o mês de setembro gerou superávit de US$ 3,8 bilhões, maior
resultado para o período desde 2006. Esse saldo foi, entretanto, 8,1% inferior
ao de agosto deste ano, principalmente pelas quedas de 7,1% (US$ 1,2 bilhão)
nas exportações e de 6,7% (aproximadamente US$ 900 milhões) nas
importações. Se comparadas com setembro de 2015, as exportações apresentam
queda de 2,2%, especialmente pela redução na entrada dos produtos na Ásia
(-9,6%), Mercosul (-6,3%), América Central e Caribe (-2,4%), e, mais
especificamente, China (queda de 29,6%, US$ 2,5 bilhões).

Apesar desta queda, no agregado de janeiro a setembro, a China se manteve
como principal compradora de produtos brasileiros, importando 21,5% das vendas
externas do país (US$ 30 bilhões). Esse valor foi 2,5% inferior ao do mesmo
período de 2015, quando o país vendeu US$ 30,4 bilhões para o gigante
asiático. Só em setembro foram exportados US$ 2,5 bilhões para a China, 16%
das exportações brasileiras no mês.

Os cinco principais fornecedores do Brasil em setembro de 2016 foram:
União Europeia (US$ 2,51 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,21 bilhões), China
(US$ 2,09 bilhões), Argentina (US$ 0,79 bilhões), e Coréia do Sul (US$ 0,37
bilhões), como demonstrado no gráfico:

No agregado de janeiro a setembro de 2016, 40% das exportações
brasileiras foram pautadas por 18 produtos do agronegócio. A soja em grãos foi
o principal produto exportado pelo Brasil, representando 13% do valor total das
exportações do país.

Dos US$ 56,38 bilhões obtidos com a venda dos 18 principais produtos do
agronegócio que constituíram 40% das exportações brasileiras, os principais
produtos desse segmento foram a soja em grão (17%) e açúcar em bruto (5%).

Um dos produtos que apresentaram grande variação na comparação entre os
acumulados de 2016 e 2015 foi o milho em grãos. O valor de exportação
expandiu em 42,3% e a participação nas exportações anuais aumentou, de 1,51%
para 2,25%. As exportações do milho foram maiores em razão da safra recorde
no ano anterior.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no entanto,
espera que ao final de 2016 as exportações totais do produto sejam inferiores
às de 2015, em razão da diminuição das exportações prevista para os
próximos meses, principalmente devido à ocorrência de adversidades
climáticas como seca e altas temperaturas que afetaram as lavouras e também
pela redução do estoque do produto. O milho em grãos representa 2% da pauta
exportadora brasileira. Seu principal destino no ano tem sido a Ásia, que
importou 55% de todo o milho vendido pelo produtor brasileiro ao exterior. As
informações partem da assessoria de imprensa da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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