Agronegócio

Ministra defende a criação de mecanismos para manter mulheres e jovens no campo

28 de novembro de 2019
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A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse na quarta-feira (27) que a manutenção das mulheres e dos jovens no campo é fundamental para o desenvolvimento da atividade agropecuária do país. A declaração foi feita durante discurso de abertura do Seminário Alimento e Sociedade, evento realizado na sede da representação brasileira do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA Brasil).

“Nós precisamos incluir as mulheres do campo. Elas são importantíssimas tanto quanto os jovens. Quando a mulher fica no campo, o filho fica também. Achar uma atividade atrativa para as pequenas produtoras rurais é muito importante. O artesanato, por exemplo, é importantíssimo nesse processo”, disse a ministra.

Um dos principais focos do evento é discutir como é possível atrair os jovens de todo o país que tenham interesse em contribuir para que o Brasil possa produzir alimentos saudáveis, sustentáveis e resilientes às mudanças climáticas.

Para manter a mão de obra feminina e da juventude no campo, a ministra voltou a destacar que é preciso modernizar a agricultura brasileira com a ampliação do acesso à internet e a introdução de novas tecnologias na atividade agrícola. Entre as ações empreendidas pelo Ministério da Agricultura com este objetivo, a ministra citou a criação de um grupo de trabalho em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia.

“Precisamos rejuvenescer o setor. A conectividade é um assunto muito urgente para o Brasil. Precisamos levar a tecnologia para os mais de 5 milhões de produtores rurais do país. Estamos falando de um terceiro salto, mas há quem ainda não fez nem o primeiro ainda. Nós precisamos colocar essas pessoas no setor produtivo”, comentou.

Tereza Cristina afirmou ainda que a gestão do Mapa está se dedicando a três eixos: regularização fundiária, a chamada agricultura 4.0 ou digital e a ampliação da assistência técnica de qualidade aos pequenos agricultores.

“Temos que pensar para frente e como o nosso país pode contribuir para o mundo. Temos cerca de 800 milhões de pessoas que ainda passam fome no mundo e precisamos achar o caminho de diversificar e democratizar os programas que o Brasil faz tão bem, como o programa ABC [agricultura de baixo carbono]”, afirmou.

O desafio de conter o êxodo rural também foi destacado pelo representante do IICA no Brasil, Hernan Chiriboga, e pelos outros participantes da mesa de abertura.

“Nosso papel como líderes do setor rural é tornar o campo mais atrativo para a juventude. Temos uma definição de jovem: é quem tem mais projetos do que lembranças. Temos que tornar nosso campo em agricultura 4.0 com aplicativos, drones es atrativos para a juventude”, disse Chiriboga.

Alimento e Sociedade

Organizado pelo Instituto Fórum do Futuro, o seminário Alimento e Sociedade tem programação prevista para esta quarta-feira (27) e quinta-feira (28), para discutir temas como a agricultura sustentável, a bioeconomia, a modernização da cadeia produtiva de alimentos, a formação de uma rede de pesquisa agroalimentar e a aproximação do conhecimento científico à visão estratégica do país e às expectativas das empresas, produtores rurais e consumidores.

Participaram da abertura do evento representantes do MCTIC, CNPQ, Sebrae, da FAO, das universidades federais de Viçosa e Lavras, que incentivaram a agricultura tropical sustentável no Brasil nos últimos 50 anos. O seminário contou ainda com a presença de pesquisadores da Embrapa e de representantes de empresas tradicionais do agronegócio.

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