Suinocultura

Ministro da Agricultura se reúne com integrantes do Fundesa

30 de junho de 2014
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O setor de produção de suínos, aves e bovinos de corte e leite esteve reunido, na sexta-feira (27), com o ministro da Agricultura, Neri Geller. O encontro aconteceu logo após a posse da nova presidência da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul em Porto Alegre.
A reunião foi uma proposta do Fundesa para apresentar ao ministro o envolvimento das cadeias produtivas no desenvolvimento da sanidade animal no Estado. A agenda foi encaminhada pelo deputado federal Jerônimo Göergen. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, agradeceu o empenho do ministro para a autorização da abertura do corredor sanitário de Torres, ocorrido no último dia 30. Já o deputado Göergen sugeriu ao ministro que a equipe técnica da pasta analise o trabalho do Fundesa para que possa ser criado, a exemplo do fundo gaúcho, uma entidade nacional, com a participação da iniciativa privada, para o financiamento da sanidade no país.

O ministro recebeu uma placa do Fundesa em homenagem ao empenho que vem dedicando à questão. Representantes das cadeias também entregaram documentos, como o “Guia de Sustentabilidade Ambiental na Produção de Suínos”, a publicação “Leite e produtos lácteos na nutrição humana” e convites da Avisulat e 40º Dia Estadual do Porco. A Cadeia da Pecuária de Corte pautou a recente proibição do uso de avermectina na pecuária.

Geller garantiu que está trabalhando no fortalecimento da defesa sanitária e que está discutindo com a equipe técnica nos estados o que pode ser feito. “Precisamos trabalhar a questão orçamentária, para reforçar equipes e a estrutura, tudo em um grande diálogo com o setor”, afirmou. Anunciou a liberação pelo MAPA de R$ 5 milhões para aplicação no Sistema de Defesa Sanitária do Rio Grande do Sul. Os recursos estarão disponíveis já nesta segunda-feira.

O ministro disse ainda que não tem medo do enfrentamento e que está tomando medidas que causam até algum desgaste, como a suspensão do uso de avermectinas de longa duração enquanto não forem estabelecidos critérios. “Isso foi feito para não prejudicar comércio com outros países. Mas proteger o mercado internacional é proteger o produtor que tem duas ou três reses”. Geller falou também sobre a questão do leite, afirmando que está trabalhando para que “um setor inteiro não seja prejudicado por meia dúzia que age errado”.

Participaram do encontro representantes do Sips, Acsurs, Asgav, Sindilat, Sicadergs, Fetag, Farsul, Mapa, Seapa e Famurs.

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