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MLHO: Falta de chuva não afeta lavouras cultivadas na janela ideal em MT

5 de julho de 2022
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Porto Alegre, 5 de julho de 2022 – A semeadura da maior parte das lavouras
de milho em Mato Grosso dentro da janela ideal prevista pelo Zoneamento
Agrícola de Risco Climático (Zarc) evitou perdas devido à redução das
chuvas a partir de abril. A informação faz parte do Boletim Agrometeorológico
n18, divulgado pela Embrapa Agrossilvipastoril.

O documento mostra o comportamento da chuva nos seis primeiros meses de
2022 em Mato Grosso, como forma de subsidiar setor produtivo e instituições de
crédito e seguro rural na avaliação sobre o que ocorreu na segunda safra no
estado.

De acordo com o boletim, os três primeiros meses de 2022 tiveram chuvas
satisfatórias e bem distribuídas em todas as regiões mato-grossenses, o que
favoreceu o desenvolvimento das lavouras semeadas dentro da janela ideal, que se
inicia em 1o de janeiro, considerando o risco de 20% de frustração de safra.
O Zarc prevê ainda faixas de risco de 30% e 40%, cujas janelas se encerram em
diferentes datas, conforme o município e o tipo de solo. A partir de abril, no
entanto, as chuvas reduziram na região centro-sul do estado e ficaram escassas
em maio em todo Mato Grosso.

“O plantio dentro da janela ideal acabou mitigando possíveis impactos
negativos na grande maioria das lavouras de milho segunda safra no estado. Além
disso, no mês de junho as chuvas retornaram em grande parte do oeste de Mato
Grosso, favorecendo algumas lavouras de milho mais atrasadas”, afirma o
documento.

O Boletim Agrometeorológico traz os dados da estação meteorológica
automática da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT). De acordo com os
registros, a precipitação acumulada nos seis primeiros meses foi o menor dos
últimos quatro anos, com 1.273 mm. Em janeiro, fevereiro e março os acumulados
foram respectivamente de 291,9 mm, 457,9 mm e 447,7 mm. Em abril a
precipitação total registrada caiu para 74,9 mm e em maio não houve registro
de chuva. Foram os menores valores para os dois meses nos últimos cinco anos.

O acompanhamento do balanço hídrico sequencial mostra que o armazenamento
de água no solo reduziu significativamente em relação à capacidade máxima
mais cedo em 2022, já no mês de abril apresentando dados negativos e sem
recuperação no mês de maio.

“Apesar do clima seco impactar no desenvolvimento das derradeiras áreas
semeadas, a condição está favorecendo a maturação natural do milho, assim,
facilitando o alcance do ponto de umidade dos grãos para a colheita”, diz o
boletim. Com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa).

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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