Suinocultura

Notificação precoce de doenças pode garantir solução rápida de problemas

17 de setembro de 2019
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O rebanho suíno é suscetível a diversos tipos de enfermidades causadas por vírus. Doenças como Peste Suína Clássica ou a agressiva Peste Suína Africana, bem como a Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína (PRRS, na sigla em inglês) tem importância do ponto de vista econômico. O Rio Grande do Sul abate mais de oito milhões de suínos por ano e o ingresso de qualquer uma destas doenças pode representar elevados prejuízos. Notificar sobre a suspeita de qualquer anormalidade nos animais é fundamental para garantir um atendimento rápido e contenção de um eventual foco de doença.

Para alertar técnicos, produtores e médicos veterinários sobre o comportamento e disseminação destas e de outras enfermidades foi realizada nesta segunda-feira (16) a primeira edição gaúcha do Workshop de Capacitação sobre Doenças Virais de Importância para a Produção Suína. O evento faz parte de uma série de 14 atividades realizadas em todo o país e é promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos, Associação Brasileira de Proteína Animal e outras entidades. Na quarta-feira (18),o workshop será realizado em Passo Fundo.

A palestrante, Masaio Mizuno Ishizuka, além de mostrar os sintomas e formas de transmissão das principais doenças virais que podem atingir o rebanho suíno, conceituou epidemiologia e biosseguridade, explicando aos presentes todos os fatores que podem contribuir com a disseminação das doenças. “A biosseguridade não pode estar restrita a uma granja. Ela deve levar em conta o entorno e as questões ambientais e precisa estar diretamente aplicada nas vias de transmissão”, explica.

A chefe da Seção de Saúde Animal da Superintendência Federal da Agricultura no Rio Grande do Sul, Alicia Farinatti, falou sobre a importância da notificação de suspeitas enfermidades. Existe uma Instrução Normativa (IN 50/2013 Mapa) que informa sobre as doenças de notificação obrigatória.  “Estas doenças precisam ser notificadas em até 24 horas e o Serviço Veterinário Oficial está preparado para verificar as suspeitas e realizar exames com agilidade”, destacou.

O Fundesa é apoiador do evento, que reuniu quase cem pessoas no auditório do Ministério da Agricultura em Porto Alegre. Na quarta-feira, o workshop será realizado na Universidade de Passo Fundo.

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