Diante da confirmação de dois novos casos de mormo no Rio Grande do Sul, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS, como órgão de orientação e fiscalização profissional, recomenda atenção redobrada aos veterinários que atendem propriedades e criatórios de equinos e também aos responsáveis técnicos de eventos equestres. “É preciso ficar atento aos sintomas. Mesmo com sinais semelhantes aos de outras enfermidades é fundamental comunicar suspeitas ao serviço oficial”, afirma o presidente do CRMV-RS, Rodrigo Lorenzoni.
Segundo o presidente, as autoridades estão tomando as medidas de precaução e isolamento de áreas com suspeita, mas em se tratando de saúde pública, a responsabilidade é de todos. “Os criadores e proprietários precisam pensar no seu patrimônio e na saúde do plantel e da população”, garante. Como zoonose, a doença pode ser transmitida aos seres humanos mas em casos muito específicos ou com contato direto nas secreções do animal. A bactéria que provoca o mormo é pouco resistente fora do organismo do cavalo, mas a higiene e o cuidado na lida com os animais é fundamental para prevenir. “A palavra do momento é prudência”, avisa Rodrigo Lorenzoni.
Conforme nota divulgada recentemente pela Comissão de Saúde Pública do CRMV-RS, o mormo é uma doença infecciosa e os principais sintomas começam por corrimento viscoso nas narinas, presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, nos gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre, fraqueza, secreção amarelada, que pode se tornar sanguinolenta, e dispneia. Não tem tratamento e o animal deve ser sacrificado.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50