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ONU: Países pedem cessar-fogo russo e solução pacífica para conflito

28 de fevereiro de 2022
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Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2022 – No quinto dia da ofensiva russa
contra a Ucrânia, a sessão emergencial da Assembleia Geral da Organização
das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, foi aberta nesta segunda-feira (28),
pelo presidente Abdulla Shahid, com um pedido de um minuto de silêncio em
homenagem às vítimas do confronto.

Com o respaldo dos chefes da entidade de que o conflito fere a lei
internacional, Shahid defendeu um cessar-fogo imediato. “Temos que parar a
guerra imediatamente”, frisou. Ele também disse que as consequências
humanitárias dos conflitos serão devastadoras”.

Ao lembrar a reunião de delegações entre a Rússia e a Ucrânia na
fronteira com Belarus, que ocorre hoje paralelamente à reunião da ONU, Abdulla
Shahid avaliou que “abriu-se uma janela para o diálogo, uma sombra de
esperança”. “Temos que dar uma oportunidade para a paz. Armas são melhores
quando não são usadas”, discursou o presidente da Assembleia Geral da ONU.

Também durante a reunião, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres,
lamentou o momento que a Ucrânia tem vivido, com civis como alvos e agradeceu
os países que acolheram refugiados. “Essa situação é completamente
inaceitável. Os soldados devem sair das trincheiras e os líderes buscarem a
paz”, defendeu. Em uma sequência de duras críticas à Rússia, por ter
invadido o território ucraniano e promovido uma série de bombardeios nos
últimos cinco dias, Guterres condenou o emprego de forças nucleares de
Vladimir Putin. “Estamos encarando na Ucrânia uma tragédia. Colocar forças
nucleares é repugnante. Nada deve justificar um conflito nuclear”, condenou.

Guterres pediu moderação e defendeu que a reunião realizada hoje entre
Ucrânia e Rússia se transforme em um efetivo fim da guerra. “Espero que se
construa uma solução diplomática”, afirmou.

Ucrânia

Ao discursar na reunião, o embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy
Kyslytsya, afirmou que a Rússia teria cometido crimes de guerra durante os
combates. Segundo ele, civis, hospitais, escolas, orfanatos e até ambulâncias
foram alvejados pelos russos. “Os conflitos têm paralelos que podem ser feitos
com a 2 Guerra Mundial. A Rússia comete crimes de guerra”, disse Sergiy
Kyslytsya. Segundo ele, há pelo menos 5 mil mortos, entre civis e soldados.

O diplomata ucraniano cobrou a intervenção da ONU para conter a ações
do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e para exigir que as forças russas
saiam imediatamente da Ucrânia. “O momento de agir é agora. Se a Ucrânia
não sobreviver, a paz mundial não sobreviverá. Não se iludam”, disse. Outro
ponto colocado foi um pedido de punição para Belarus. Sob o comandado do
ditador Aleksandr Lukashenko, o país cedeu a fronteira para a invasão russa e
também fez ataques à Ucrânia.

Rússia

Na sequência do diplomata ucraniano, foi a vez do embaixador da Rússia na
ONU, Vasily Nebenzya, falar. Ele rebateu as falas da Ucrânia e disse que há
uma guerra de informação contra o país. Na versão russa, o conflito começou
após “sabotagens” ucranianas a acordos entre os dois países. “A Ucrânia
está pedindo sua adesão à Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte]
rompendo [leis da ONU] e colocando a Rússia em risco”, ressaltou. Para
Nebenzya, a operação da Rússia “exerce o direito pela autodefesa.”

O representante russo na ONU acrescentou que o “Ocidente tem incitado os
ucranianos” e lembrou os vários pedidos da Rússia para que a Ucrânia não
entrasse na Otan. “Estendemos a nossa mão, mas fomos ignorados”, afirmou.

Ele desmentiu o embaixador ucraniano e negou que forças russas estejam
atacando áreas civis. “A infraestrutura ucraniana não está sendo atacada”,
destacou. Sobre o veto à resolução do Conselho de Segurança, o diplomata
disse que o documento “não é equilibrado”. Votamos contra por um artigo que
defendemos não ter sido colocado [no texto]”, explicou.

Apesar de aumentar as tropas e os bombardeios e ameaçar usar “força
nuclear”, a Rússia defendeu uma solução pacífica com intermédio da ONU.

As informações são da agência Brasil.

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