A investigação da Polícia Federal em 21 frigoríficos é sobre condutas de agentes públicos ligados à fiscalização da parte burocrática das mercadorias, e não sobre a qualidade dos produtos cárneos consumidos no mercado interno ou exportados. O esclarecimento foi feito na quinta-feira (23) pelo ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) durante entrevista a correspondentes estrangeiros por videoconferência.
Maggi destacou também que o governo federal está agindo com total transparência desde o momento em que a PF desencadeou a Operação Carne Fraca, na última sexta-feira (17). “Estamos mostrando tudo o que está sendo investigado e as providências que estamos tomando”. O ministro assinalou ainda que todos servidores citados pela PF foram afastados de suas funções.
De acordo com Maggi, hoje cerca de 5 mil contêineres com produtos cárneos brasileiros estão em navios indo para portos de países importadores. “Já identificamos os contêineres pertencentes a empresas citadas na operação e pedimos para retorná-los ao Brasil antes mesmo de chegar aos portos de destino. Segundo ele, o número de embarcações com produtos dos frigoríficos envolvidos na investigação é pequeno.
Maggi reiterou que o controle de sanidade animal do país é eficiente e robusto. “A investigação não põe em dúvida a qualidade das carnes brasileiras nem o sistema de rastreabilidade”. Ao mesmo temo, ressaltou que o Ministério da Agricultura está desenvolvendo ações para dar ainda mais garantias sobre a sanidade e a qualidade das carnes e derivados. “Estamos com uma força-tarefa nas plantas frigoríficas citadas, e também nas demais, repassando todo o nosso sistema para ter certeza absoluta de que o que aconteceu está restrito à parte burocrática”.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50