Agronegócio

Pesquisa avalia qualidade da soja para alimentação humana

24 de fevereiro de 2016
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Pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) implantaram experimentos, em Uberaba e Patos de Minas, para continuidade das pesquisas em melhoramento de soja convencional com características especiais para alimentação humana. O objetivo é selecionar novos materiais genéticos mais eficientes desde o desenvolvimento da planta até sabor e aparência do grão.
Desde 2006, a EPAMIG realiza estudos, em parceria com Embrapa e Fundação Triângulo, com esse alimento de sabor mais palatável, que recebeu o nome de Soja de Minas. Em 2008, foi registrada a primeira cultivar dessa soja especial, a BRSMG 790A, adaptada ao cerrado. A soja BRSMG 800A, de coloração marrom, foi lançada em 2011, e mais recentemente, a BRSMG 715A de coloração preta.
A pesquisadora da EPAMIG Ana Cristina Juhász informa que serão realizadas várias etapas desde o avanço de gerações à condução das progênies originadas das melhores plantas selecionadas até os ensaios preliminares. “A seleção será realizada pelas características vegetativas de cada linhagem, ausência de defeitos no campo, como abertura de vagens e acamamento, e de acordo com o grau de resistência às principais doenças da cultura, por meio de testes realizados pela Embrapa”, diz.
Segundo a pesquisadora, serão feitas análises mais rigorosas para avaliação das características de qualidade de grãos, como o tempo de cozimento, a aparência do grão, sabor, textura, entre outros. “Já identificamos algumas linhagens promissoras que serão avaliadas em ensaios finais em outros campos experimentais da EPAMIG, em Minas Gerais”, acrescenta.
Esse projeto de pesquisa, aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), no ano passado, é uma continuidade do programa de melhoramento de soja convencional com características especiais para alimentação humana.
Cultivares eficientes
Por meio do programa, a EPAMIG em parceria com a Embrapa contribuiu com mais de 200% de aumento na produtividade média do grão no país. Mais de 30 novas cultivares foram desenvolvidas, entre convencionais, transgênicas, especiais para alimentação humana, resistentes a nematóide de cisto e resistentes à ferrugem asiática. A variedade de soja “Conquista” lançada em 1995, contou com mais de três milhões de hectares cultivados comercialmente, no cerrado brasileiro e países da América Latina.
A EPAMIG lançou, em 1997, a primeira cultivar de soja brasileira resistente ao nematoide de cisto. Em 2005 lançou, em parceria com Embrapa e Fundação Triângulo, a primeira variedade de soja transgênica brasileira.
Outra grande contribuição foi apresentada em junho do ano passado pelos pesquisadores da EPAMIG e Embrapa. Eles anunciaram terem descoberto o causador do que tem sido conhecido como “Soja Louca 2”. Depois de pelo menos dez anos de estudos, concluiu-se que a doença está associada à ocorrência do nematoide Aphelenchoidessp., invisível a olho nu, mas com um alto poderio destrutivo.
O Projeto de Avaliação de Cultivares de Soja é outra linha de pesquisa desenvolvida pelo quarto ano consecutivo no Campo Experimental Sertãozinho em Patos de Minas, por meio da parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). São avaliadas a adaptabilidade e estabilidade de cultivares e linhagens transgênicas e convencionais, além da aplicação de doses crescentes de glifosato em cultivares de soja.

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