safras

PETRÓLEO: Coronavírus atrapalha planos da Rússia de elevar produção

25 de março de 2020
Compartilhe

Porto Alegre, 25 de março de 2020 – Uma crise profunda do coronavírus
está prejudicando o plano do Kremlin de aumentar a produção de petróleo na
guerra de preços com Arábia Saudita – e provocando uma reação entre as
líderes de algumas das maiores empresas de energia da Rússia, disseram pessoas
familiarizadas com o assunto. As informações são da agência de notícias
“Dow Jones”.

Após uma saída abrupta da Rússia de sua colaboração de quatro anos no
mercado de petróleo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(Opep) no início deste mês, Moscou disse que estava planejando abrir suas
torneiras, aumentando a aposta na sua batalha por participação no mercado com
os sauditas. A briga contribuiu para uma queda de 43% nos preços do petróleo
desde o início do mês.

Ao mesmo tempo, uma crise de coronavírus levou à destruição sem
precedentes da demanda de petróleo no mundo. Numa reunião de segunda-feira das
principais empresas de petróleo domésticas reunidas pelo ministro da Energia
russo, Alexander Novak, a maioria dos participantes argumentou contra o aumento
da produção a partir de abril, segundo as fontes.

Algumas empresas também preferem retornar as negociações com a Arábia
Saudita. Estavam presente na reunião os principais executivos da Rosneft,
Lukoil e Tatneft, entre outros. “É difícil aumentar a produção nessas
condições, deve haver viabilidade econômica”, disse Nail Maganov, chefe da
Tatneft. “Tudo está caindo”, disse ele à agência de notícias estatal russa
“TASS” após a reunião.

“Se não houvesse coronavírus, certamente haveria sentido econômico
[para aumentar a produção]. Dificilmente alguém poderia prever tal colapso
nos preços”, afirmou.

Ainda assim, nem todo mundo está voltando atrás. Igor Sechin, chefe da
maior produtora de petróleo da Rússia, a gigante estatal Rosneft, continua a
apoiar um aumento na produção. Considerado amplamente um firme nacionalista do
círculo interno do presidente Vladimir Putin, Sechin foi um dos principais
impulsionadores da saída de Moscou pacto da Opep. Ele argumentou que a
cooperação de anos da Rússia com o cartel para limitar a produção
permitiram aos perfuradores dos Estados Unidos ganhar participação de mercado.

O chamado acordo da Opep + se desfez no início de março, em meio a
desentendimentos entre Moscou e o cartel sobre a gravidade do impacto do
coronavírus na demanda de petróleo. Na época, a Rússia disse que não via
necessidade de uma rodada de restrições à produção proposta pela Arábia
Saudita. Após o colapso do acordo, Novak disse em 10 de março que a Rússia
poderia aumentar a produção em até 300 mil barris por dia no curto prazo.

Desde então, porém, governos de todo o mundo instituíram estritos
bloqueios, empresas fecharam portas e as companhias aéreas deixaram em solo a
maioria de suas frotas. “As perdas de demanda no petróleo agora são sem
precedentes”, disseram analistas do Goldman Sachs em uma nota na semana
passada. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2020 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 01/08/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,07

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.640,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 68,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 31/07/2025 11:10

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria