Porto Alegre, 18 de janeiro de 2023 – O relatório mensal de petróleo da Agência Internacional
de Energia (AIE) de janeiro, publicado nesta quarta-feira (18), afirma que a demanda global por
petróleo vai aumentar em 1,9 milhão de bpd (barris de petróleo) neste ano, chegando a 101,7
milhões de bpd, um recorde. Metade desse consumo, prevê a agência, virá do aumento da demanda da
China, por conta da flexibilização das restrições da Covid-19.
Por outro lado, a oferta da commodity diminuirá 1 milhão de bpd em 2023, depois do crescimento
de 4,7 milhões de bpd liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em
2022. Fornecedores fora da Opep poderão aumentar sua oferta em 1,9 milhão de bpd.
Segundo o relatório da AIE, a atividade global das refinarias se manteve estável em dezembro,
com a queda de 910 mil bpd nos Estados Unidos devido a interrupções relacionadas ao clima, mas a
alta na Europa e na Ásia compensaram a queda.
“As exportações de petróleo da Rússia caíram 200 mil bpd em dezembro para 7,8 mb/d, uma vez
que os embarques de petróleo bruto para a União Europeia diminuíram depois que o embargo de
petróleo da Europa e o preço máximo do G7 entraram em vigor”, afirma o relatório.
Por outro lado, as vendas crescentes de veículos elétricos reduzirão o crescimento da demanda
global em 2023 em cerca de 900 mil bpd este ano. “Medidas como essas são especialmente vitais em um
mercado de petróleo com oferta restrita”. diz a AIE.
A queda na demanda no quarto trimestre de 2022 foi devido ao frio intenso nos Estados Unidos,
que interrompeu as viagens de final de ano, e os bloqueios que ainda atingiam a China. “Como
resultado, a demanda de petróleo contraiu em massivos 910 mil bpd ano a ano na Organização para
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e excepcionalmente em 130 mil bpd ano a ano na
China”.
Por conta da enorme flutuação do mercado de petróleo, os países precisaram mudar suas
políticas de consumo e armazenamento da commodity, “para administrar os riscos de mercado durante a
crise de energia desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Avançar, acelerar os ganhos
de eficiência, apoiar a adoção de veículos elétricos e o manejo prudente dos estoques do
governo será mais crucial do que nunca”, conclui. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45