Porto Alegre, 15 de agosto de 2023 – Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram mais
de 1% nesta manhã com os fracos números econômicos chineses, juntamente com os temores de que o
corte inesperado de Pequim nas principais taxas de juros não seja substancial o suficiente para
rejuvenescer a recuperação pós-pandemia do país.
Os cortes na oferta da Arábia Saudita e da Rússia, que formam a Organização dos Países
Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, ajudaram a estimular uma alta nos preços nas últimas
sete semanas.
Os dados da produção industrial e das vendas no varejo da China mostraram que a economia
desacelerou ainda mais no mês passado, intensificando a pressão sobre o crescimento já vacilante
e levando as autoridades a cortar as principais taxas de juros para sustentar a atividade.
“Quando o mercado de petróleo parece estar em rali, a China é o extintor de incêndio número
um, jogando um cobertor molhado sobre aqueles que sonham com petróleo a US$ 90 o barril”, disse
John Evans da corretora de petróleo PVM.
Em um movimento surpreendente, o banco central da China cortou as principais taxas de juros,
depois que uma ampla gama de dados destacou a intensificação da pressão sobre a economia,
principalmente do setor imobiliário.
Mas analistas dizem que os cortes foram pequenos demais para fazer uma diferença significativa.
Por volta de 9h25 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para setembro caía 1,58%, cotado a US$ 81,23 o barril. Já o preço do contrato
do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para outubro regredia 1,22%, cotado a US$ 85,12 o
barril.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50