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PETRÓLEO: Futuros em alta apoiados por corte na produção russa apesar de ventos contrários

24 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2023 – Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em
alta pela segunda sessão consecutiva, com a perspectiva de menores exportações da Rússia
compensando o aumento dos estoques nos Estados Unidos e as preocupações com a atividade econômica
global.

Ontem, os dois contratos subiram cerca de 2% devido aos planos da Rússia de reduzir as
exportações de petróleo de seus portos ocidentais em até 25% em março, o que superou os cortes
de produção anunciados de 500 mil barris por dia.

“Os estoques de petróleo bruto dos Estados Unidos acima do esperado continuam a desafiar as
perspectivas de demanda de petróleo, mas as expectativas de menor produção russa têm um impacto
compensador”, disse Yeap Jun Rong, estrategista de mercado da IG.

Os estoques norte-americanos estão no nível mais alto desde maio de 2021. Os inventários
aumentaram em 7,6 milhões de barris, para cerca de 479 milhões de barris na semana encerrada em 17
de fevereiro, segundo dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos.

E as indicações de que os produtos russos brutos e refinados estão se acumulando em
navios-tanque flutuando no mar pesaram ainda mais nas perspectivas de oferta.

O JP Morgan disse em uma nota que vê os preços de curto prazo mais propensos a cair para os
US$ 70 do que subir “à medida que os ventos contrários ao crescimento global se fortalecem e o
excesso de estoque exacerbado por uma inundação de petróleo russo é compensado”.

O banco também disse que espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(OPEP) corte a produção para limitar a queda nos preços do petróleo.

Na semana, os preços do petróleo estão praticamente estáveis, após as quedas da semana
anterior de cerca de 4%, ponderados também por preocupações com o aumento das taxas de juros que
podem fortalecer o dólar e reduzir a demanda por combustível.

As atas da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicaram
que a maioria das autoridades permaneceu dura em relação à inflação e às condições apertadas
do mercado de trabalho, sinalizando mais aperto monetário.

A perspectiva de novos aumentos de juros apoiou o índice do dólar, que foi definido para uma
quarta semana consecutiva de ganhos. O índice agora acumula alta de cerca de 2,5% no mês. Um
dólar firme torna as commodities mais caras para os detentores de outras moedas.

Por volta de 9h50 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para abril subia 0,84%, cotado a US$ 76,03 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para abril avançava 0,88%, cotado a US$ 82,94 o
barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2023 – Grupo CMA

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