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PETRÓLEO: Futuros operam em queda com receios de postura rígida do Fed

6 de dezembro de 2022
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Porto Alegre, 6 de dezembro de 2022 – Os preços dos contratos futuros de petróleo estão em
queda com a incerteza econômica compensando o impacto otimista de um teto de preço imposto ao
petróleo russo e as perspectivas de aumento da demanda na China.

Os contratos futuros de petróleo registraram ontem sua maior queda diária em duas semanas,
depois que os dados da indústria de serviços dos Estados Unidos indicaram uma economia forte.

Os dados reforçaram a crença entre os investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) pode se manter por mais tempo com aumentos agressivos nas taxas de juros,
fortalecendo o índice do dólar.

Um dólar mais forte torna o petróleo mais caro para os compradores que possuem outras moedas,
reduzindo a demanda pela commodity.

Os ventos contrários à inflação ainda podem causar turbulência econômica global nos
próximos meses, afirmam analistas da PVM, acrescentando que a abertura gradual da Covid na China é
um desenvolvimento provisoriamente positivo.

Na China, mais cidades estão relaxando as restrições relacionadas à covid-19, gerando
otimismo quanto ao aumento da demanda no maior importador de petróleo do mundo.

O país deve anunciar um novo relaxamento de algumas das restrições mais duras do mundo já
amanhã, disseram fontes.

O mercado também digere o impacto na produção de um teto de preço de US$ 60 o barril no
petróleo russo imposto pelo G-7 (grupo composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido,
França, Itália e Canadá), União Europeia e Austrália, contribuindo para a volatilidade do
mercado.

O limite de preço vem além do embargo da UE às importações de petróleo russo por via
marítima e promessas semelhantes dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Grã-Bretanha.

A Rússia declarou sua intenção de não vender petróleo a ninguém que assine o preço
máximo.

A ameaça de perder o seguro limitará o acesso da Rússia ao mercado de navios-tanque e poderá
reduzir as exportações de petróleo bruto em 500 mil barris por dia (bpd) em relação aos níveis
de fevereiro, disseram analistas da Rystad Energy em nota.

O condensado de petróleo e gás da Rússia de janeiro a novembro aumentou 2,2% em relação ao
ano anterior, para 488 milhões de toneladas, de acordo com o vice-primeiro-ministro Alexander
Novak, que espera um ligeiro declínio na produção após as últimas sanções.

Por volta de 9h46 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para janeiro caía 1,59%, cotado a US$ 75,70 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para fevereiro regredia 1,58%, cotado a US$ 81,37 o
barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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Alibem - base suíno leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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