Porto Alegre, 18 de outubro de 2021 – Os preços dos contratos futuros de
petróleo passaram a operar em queda depois de alcançarem máximas em anos
nesta manhã, impulsionados pela demanda crescente à medida que restrições
por covid-19 são suspensas e países trocam o gás natural pela commodity.
Ainda não há um vetor claro para a mudança de trajetória das cotações
neste momento, mas países como o Japão e os Estados Unidos começam a se
mobilizar para aumentar a produção de petróleo em uma tentativa de amortecer
o golpe do aumento dos custos da energia, que tem impacto direto na inflação.
“A escassez de carvão, eletricidade e gás natural leva a uma demanda
adicional de petróleo bruto, mas parece que isso não será acompanhado por
barris extras significativos da Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) ou dos Estados Unidos”, afirmam analistas da Oanda.
De acordo com eles, as baixas temperaturas que começam a dominar o
Hemisfério Norte devem aumentar ainda mais essa demanda, já que o gás e a
eletricidade eram usados para o aquecimento.
“O déficit do mercado de petróleo parece fadado a piorar à medida que a
crise energética se intensificará, já que o clima no norte já começou a
ficar mais frio”, afirmam.
Por volta de 13h10 (de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI
negociado na Nymex com entrega para novembro caía 0,06%, cotado a US$ 82,21 o
barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com
entrega para dezembro recuava 0,40%, cotado a US$ 84,53 o barril. As
informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10