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PETRÓLEO: Futuros seguem em alta com Rússia estendendo corte na produção até junho

21 de março de 2023
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Porto Alegre, 21 de março de 2023 – Os preços dos contratos futuros de petróleo seguem
operando em alta no início da tarde, com a notícia de que a Rússia continuará seu corte mensal
de 500 mil barris por dia (bpd) em sua produção até o final de junho deste ano.

A Rússia anunciou pela primeira vez o corte de produção de 500 mil bpd em fevereiro, depois
que o primeiro-ministro Alexander Novak alertou que havia um risco de menor produção de petróleo
este ano devido às proibições de importação da União Europeia e ao limite de preços do
petróleo russo e dos produtos petrolíferos.

A produção de petróleo da Rússia manteve-se praticamente estável em dezembro e janeiro,
apesar das sanções impostas ao seu petróleo. Ainda assim, o baixo preço da commodity em janeiro
mudou o orçamento da Rússia para um déficit, após registrar superávit em janeiro de 2022.

Na época, Novak disse apenas que cortaria sua produção de petróleo até março. “A partir de
hoje, estamos vendendo totalmente todo o volume de petróleo produzido, no entanto, como dito
anteriormente, não venderemos petróleo para aqueles que direta ou indiretamente aderem aos
princípios do ‘limite de preço”, disse Novak na época.

Agora, a Rússia está dizendo que o corte de produção de 500 mil bpd se estenderá além de
março, indo até junho deste ano, inclusive.

Os preços do petróleo perderam mais de US$ 10 por barril nas últimas duas semanas,
estimulados em parte pelo quase colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e pelo pânico de que a
terrível situação poderia se espalhar para outros bancos e que era indicativa de problemas
econômicos mais amplos.

O próximo foco para os investidores é a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) de amanhã sobre se e em quanto aumentar as taxas de juros quando concluir sua
reunião de dois dias.

Desde que o conflito bancário começou neste mês, os mercados revisaram para baixo as
expectativas para o próximo aumento da taxa do Fed para 0,25 ponto percentual (pp) em vez de 0,5
pp.

“O Fed precisa se concentrar menos nos mercados e mais em seu trabalho. A política fiscal e
alimentar, que foi projetada para reduzir a inflação e, em parte, baixar os preços do petróleo,
pode ter o efeito oposto no longo prazo”, afirma o analista do Price Futures, Phil Flynn.

Por volta de 13h46 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para abril subia 1,24%, cotado a US$ 68,48 o barril. Já o preço do contrato do
Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para maio avançava 0,81%, cotado a US$ 74,39 o
barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2023 – Grupo CMA

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