PETRÓLEO: Futuros seguem operando em alta com possível alívio de restrições na China

Porto Alegre, 20 de outubro de 2022 – Os preços dos contratos futuros de petróleo seguem
operando em alta no início da tarde, à medida que as autoridades chinesas debatem a
flexibilização das regras contra a covid-19 que pesaram sobre a economia e impactaram a demanda
por energia.

O petróleo segue em alta conforme os burocratas chineses debatem se reduziriam os períodos de
quarentena obrigatória para os visitantes. Também reforça os ganhos o sentimento de risco em
mercados mais amplos, que tem liderado a direção do petróleo no último mês.

“Os preços do petróleo estão subindo à medida que a China debate uma ligeira
flexibilização de suas diretrizes de quarentena de Covid e à medida que os traders de energia
digerem o anúncio de ontem da Casa Branca sobre como planejam reabastecer as reservas estratégicas
de petróleo”, afirma o analista da Oanda, Ed Moya.

O petróleo viu um comércio agitado este mês, com o mercado atado entre preocupações com uma
desaceleração econômica global e restrições de oferta da Organização dos Países Exportadores
de Petróleo (Opep) e seus aliados, conhecidos como Opep+. Os Estados Unidos liberaram petróleo de
reservas estratégicas para esfriar os preços, ao mesmo tempo em que dizem que reabastecerão essa
oferta se os preços estiverem abaixo ou abaixo de US$ 67 a US$ 72.

Ainda existem questões sobre as perspectivas de demanda da China, com a compra de petróleo no
país silenciada no último ciclo comercial, mesmo depois de as refinarias terem sido alocadas novas
cotas para exportar produtos petrolíferos. As infecções também aumentaram em Pequim para o maior
nível em quatro meses, alimentando preocupações sobre possíveis bloqueios à medida que os casos
aumentam.

Por volta de 13h23 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na
Nymex com entrega para novembro subia 0,81%, cotado a US$ 86,25 o barril. Já o preço do contrato
do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para dezembro aumentava 0,03%, cotado a US$ 92,41
o barril.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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